Convulsões e Epilepsia: Entenda qual é a diferença!

Por Maramélia Miranda ** (atualizado em Junho de 2018).

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O que é epilepsia e convulsão? Existe cura? Qual a diferença entre ataque epiléptico e epilepsia?

Convulsões, ou crises convulsivas, acontecem frequentemente na prática clínica. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população. É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida. A convulsão acontece por causa de uma falha na condução elétrica no cérebro, levando à maior atividade elétrica em algum ponto suscetível deste, o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea durante as crises).

Tipos de convulsões

O tipo mais comum e conhecido de convulsões é a crise convulsiva generalizada, onde o indivíduo desmaia, e começa a ter abalos generalizados, sem nenhuma consciência, geralmente revirando os olhos e com hipersalivação acompanhando o quadro. Este tipo de crise, tecnicamente chamado de crise convulsiva generalizada-tônico-clônica, é o caso mais urgente e grave que pode acontecer no manejo das convulsões, uma vez que deve ser prontamente atendido, para evitar lesões cerebrais futuras. Existem entretanto, outros tipos de crises convulsivas, como as crises de ausência – onde o indivíduo apenas perde a consciência e fica com o olhar parado por segundos, voltando ao normal em seguida; as crises parciais complexas, como explica o próprio nome, são mais heterogêneas, e podem dar sintomas mais diferentes, como movimentos da boca, virada da cabeça, mistura de vários movimentos estranhos, sempre com alguma perda da consciência, mas sem desmaio completo, como ocorre nas crises generalizadas. Por fim existem ainda as crises parciais simples, onde o indivíduo acometido apresenta apenas sintomas focais sem nenhuma perda da consciência, como estar num momento conversando e de repente ter um abalo involuntário no braço e perna, incontrolável, ritmado, sabendo descrever tudo o que aconteceu depois disso.

Diagnóstico clínico

Ao levar o parente ou familiar que teve convulsão para ser avaliado pelo médico / neurologista, é muito importante a presença de alguém que testemunhou a crise convulsiva, uma vez que a maioria destas convulsões são generalizadas ou parciais complexas, e o próprio paciente não saberá, portanto, descrever com detalhes tudo o que aconteceu durante o evento. Este detalhamento é importante para o neurologista tentar descobrir a origem ou localização provável da crise, além de tentar classificar esta crise para decidir corretamente a medicação mais apropriada. A classificação das convulsões, além de importante para determinar o melhor medicamento, serve também para tentar estabelecer alguma relação com possíveis causas do problema.

Causas de Epilepsia e Convulsões

A epilepsia ocorre principalmente em crianças, mas pode afetar todas as idades. As causas mais frequentes no adulto são: traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores, malformações vasculares, doenças metabólicas, doenças infecciosas cerebrais ou doenças cardíacas. Na criança, as causas mais comuns são fatores ou doenças genéticas, problemas de oxigenação cerebral ocorridos durante a gestação ou parto, malformações cerebrais, infecções / meningites, e por último as tão conhecidas convulsões febris (decorrentes de febre alta em crianças menores).

Exames complementares

Geralmente o neurologista ou neuropediatra, além de uma boa e detalhada história do acontecimento, ouvindo atentamente o paciente, família e testemunhas da(s) crise(s), costumam solicitar outros exames, como laboratório (exames de sangue ou urina) e eletroencefalograma em todos os casos. Em alguns casos específicos, uma tomografia do crânio e/ou ressonância também são necessários. Este conhecimento de que nem sempre é preciso fazer uma tomografia ou ressonância é fundamental, sobretudo para as famílias de crianças com crises ou adultos com histórico de epilepsia. Nestas últimas situações, uma vez que se classifique a crise ocorrida como, por exemplo, uma convulsão febril numa criança menor, ou um jovem com epilepsia mioclônica co crise convulsiva, não é preciso fazer exames de imagem, sendo estes absolutamente desnecessários!

Convulsão ou Epilepsia? 

Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.

Por outro lado, o diagnóstico de epilepsia é dado geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. Nestes casos, caracterizando corretamente a repetição das crises, o seu tipo, e possível causa destas crises convulsivas, denomina-se que o indivíduo tem o diagnóstico de Epilepsia.

O que fazer para ajudar alguém durante uma convulsão?

Primeiro: não se desesperar. Depois, seguir o passo a passo:

  1. A testemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, de preferência no chão, com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou vômitos);
  2. Outra pessoa deve imediatamente chamar ajuda por telefone (SAMU, ambulância ou transporte);
  3. Nada de tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca: no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode machucar os dedos de quem tenta fazer isso!
  4. Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucos minutos. Se a crise demorar mais do que o habitual, transportar o paciente em ambulância e levar imediatamente ao hospital.

contar tempo de crise

Tratamento

Atualmente há uma gama bastante variada de medicamentos que são muito efetivos para controlar as crises convulsivas e epilepsia. O mais importante é ter o conhecimento que a epilepsia pode e deve sempre ser adequadamente tratada, para proteger o indivíduo de ter futuros ataques, o que pode ser fatal se isso ocorrer enquanto dirigindo, atravessando uma rua movimentada, manejando máquinas ou subindo escadas.

Aqui vai um outro recado: convulsão não mata pelo simples fato da crise em si, mas quando esta crise ocorre num local e situação em que possa acontecer um acidente, por causa da perda da consciência ocorrida durante a crise.

Cirurgias

Este tratamento é reservado para casos onde se detecta alguma lesão ou problema anatômico levando às crises, ou em casos de epilepsia de difícil controle, para tentar ajudar o tratamento com remédios.

Dicas valiosas…

… Para quem teve ou tem convulsões / epilepsia:

Independentemente se você ou algum parente seu toma ou não medicamentos contra convulsões, estas pessoas devem ter em mente que são mais sensíveis, mais suscetíveis às alterações elétricas cerebrais, por isso, a seguir, situações que devem ser evitadas:::

..:
1 – evitar situações de infecções prolongadas ou febre; sempre que tiver alguma infecção ou febre, já iniciar seu tratamento;
2 – evitar períodos de jejum prolongado ou pular refeições (procurar sempre fazer refeições intervaladas com pelo menos 3-4 horas);
3 – evitar privação de sono (passar uma noite acordado, trabalho ou lazer por horas e horas sem períodos de descanso);
4 – evitar o uso excessivo de álcool;
5 – evitar ambientes com estímulos luminosos extremos e repetitivos (por exemplo, entrar numa balada, boate ou casa noturna, e ficar na pista de dança olhando diretamente para aquelas luzes piscantes, o tempo todo!!!)

Martin Pacha 1

6 – Por último, o mais importante: se tiver epilepsia, procure não esquecer de tomar o medicamento anticonvulsivo. Esta é a principal causa de repetição ou recorrência de crises em pacientes epilépticos.

Todas as situações acima podem ser precipitantes de crises convulsivas, em quem tem maior sensibilidade.

 

 

** Dra. Maramélia Miranda é neurologista com formação pela UNIFESP-EPM, editora do blog iNeuro.com.br.

994 thoughts on “Convulsões e Epilepsia: Entenda qual é a diferença!”

  1. Eu tenho 30 anos e desde dos 23 tenho crises epiléticas noturnas, ou seja, só durante o sono tenho crise e logo depois da crise levanto da cama e começo a andar na casa e conversar coisas diversas tipo parece que e outra pessoa, eu só sei disso pq meus familiares me relatam, e no dia seguinte morro de dor no corpo todo, sono e mta dor de cabeça, já fui em vários médicos, ja tomei mtos tipos de remédios, mais mesmo com o medicamento tenho as crises. Vale ressaltar que nunca tive durante o dia. Preciso mt de ajuda e não sei a quem recorrer.

  2. minha filha bateu a cabeça em uma pilastra a mais ou menos 1 ano e ainda sente o local dolorido levei ao medico no momento da batida e não deu nada depois de tanto ela reclamar levei a um neurologista ele passou vertix para ela tomatomar por 3 meses e depois disso pediu uma tomografia mas passou para ela tomar carbamazepina 2 x dia quero saber se é prudente administrar essa medicação a ela

  3. daielle, se puderem filmar a proxima crise (com o celular), isso será importante para mostrar ao neuro, para ver como é esta crise exatamente. sendo convulsão, e como já teve varias vezes, confirmando isso certamente sua irmã precisa tomar um anticonvulsivante para prevenir novas crises. mesmo fazendo tomo, ressonancia, EEG e dando tudo normal (sem alterações), se a pessoa tem crises frequentes, sendo convulsoes, tem que tomar o medicamento para prevenir novas crises. e muitos casos de epilepsia (convulsoes frequentes) apresentam exames todos normais… mas precisam de medicamentos. abs e boa sorte.

  4. a principio deve se considerar uma crise unica, e provavelmente a avaliação deverá ver se é necessario manter algum medicamento anticonvulsivo ou nao. tem que se considerar este historico. sugiro pegar o historico detalhado com sua sogra, as crises quando era criança, se usou remedios, qual foi e por quanto tempo. tudo isso será levado em consideração…

  5. Oi,meu esposo tem tem 32 anos,ele é técnico de enfermagem e trabalha em dois empregos,durme 1 noite sim e outra não,sempre está muito cansado,nesses últimos dias tem sentido uma exaustão muito grande,devido a esse canssaço,certo dia ele tropeçou no quarto e bateu a cabeça e teve uma crise convulsiva,além de se machucar e perder muito sangue,durante a crise ele tremia muito e virava os olhos desgovernadamente e as vezes ,os olhos ficavam parados,mas sempre abertos e arregalados,boca branca e fechada,como se tivesse colado os lábios,depois do susto,minha sogra me disse q qndo mais novo ele já havia tido uma crise antes,gostaria de saber e ele pode ter algum problema neurológico,já q na tomografia do crânio ñ deu nd de anormal,e se pode acontecer denovo,se ele vai precisar de algum tratamento,ele ainda vai levar os exames pro neuro avaliar… aguardo …obrigada…

  6. Olá tenho uma irmã de 18 anos,que desde dos 9 ou 10 tem desmaios, ja levei em vários médicos,fiz varios exames e ninguem descobre nada.Ja diagnosticaram como hipoglicemia,mas a ultima vez de aconteceu levamos ao médico e estava normal o açucar,o problema é que parece que vai piorando cada vez,no começo era só desmaio rápido,depois foi ficando mais tempo,e das ultimas vezes ela da umas tremidas e um dia chegou até enrrolar a lingua,mas ela não saliva,ela fica muito tempo desacordada, da penultima vez ela desmaiou 3 vezes seguidas foi quando enrrolou a lingua, a ultima vez foi ontem ela não demorou muito para acordar e deu uma leve tremida,quando ela acorda sente muita dor na cabeça alias ela tem dor na cabeça o tempo todo,e agora tem sentido muita dor no estomago,outra coisa curiosa é que ela só desmaia de dia.Por favor me ajude fico desesperada não sei mais o que fazer,se puder me indique um neuro bom aqui no rio de janeiro,moro em teresópolis.

  7. fabiano, uma vez que vc teve mais de 2 vezes as crises, por isso já se considera que vc tem epilepsia. se passou anos tomando anticonvulsivo e agora está bem, ótimo!!! é uma boa fase. pode ser que não precise mais. pode ser que volta a ter alguma crise. lembrar sempre das dicas para quem já teve crises ou tem epilepsia, independentemente se toma ou não medicamentos:::
    1 – evitar infecções e febre
    2 – evitar jejum prolongado (fazer refeições intervaladas com pelo menos 3-4 horas)
    3 – evitar privação de sono
    4 – evitar beber excesso de álcool
    5 – evitar ambientes com estímulos luminosos extremos e repetitivos (por exemplo, entrar numa balada, boate, e ficar na pista de dança olhando aquelas luzes piscando o tempo todo!!!)

    tudo isso acima é precipitante de crises convulsivas em quem tem maior sensibilidade.

  8. oi boa tarde tomo trilepta ja ha 4 anos para convulsao sinto quintura no braço esquerdo na boca e lingua isso e convulsao fiz a tumografia e nao deu nada e desde entao estou presa a esse remedio gostaria muito de saber se isso realmente e ou nao convusao porque mesmo tomando o trileptal todos os dias as vezez ainda sinto a mesma coisa

  9. olá, gostaria de saber se tenho convulsao ou eplepsia:
    cai da cama e tive convulsão, desde entao tive treze vezes no periodo de 3 meses. passei a tomar o remedio gadernal e parei de tomar,
    ja faz 6 meses e nao deu nenhuma outra convulsão.

  10. Olá, boa noite a todos!
    Tenho uma filha de 12 anos, aos 4 anos de idade mais ou menos teve uma crise de ausencia, os labios ficaram roxos e ela perdeu a consciência. a partir de então ela começou tomar depakene, fez tratamento de uns dois anos e a neuropediatra foi diminuindo a dose até parar o medicamento, ela ficou bem uns 5 anos, agora aos 11 anos a crise voltou novamente só que desta vez mais forte, ela caiu se tremendo, babando, com os labios roxos, virou os olhos, levei ao neuro denovo e ele pediu um eletroencefalograma a qual indicou a crise convulsiva, logo após ela iniciou o tratamento novamente e começou a tomar o fenobarbital, teve uma alergia horrivel em todo o corpo e ficou internada, o medico trocou o medicamento para o carbamazepina, mesmo tomando o medicamento ela continuou tendo convulsão, o medico aumentou a dose para 400 mg e pediu uma ressonancia, foi constatado uma anomalia no desenvolvimento venoso. Acho uma dose muito alta para uma criança de apenas 12 anos, gostaria de saber se este caso é de cirurgia?Por favor alguém me responda por favor, pois não sei o que fazer. Obrigada!

  11. Boa Tarde!
    Minha filha faz tratamento com o Depakote de 500g e continua tendo convulsão, gostaria de saber se é normal,??
    E tbm o que devo fazer quando ela tem crise? A medica neuro fala para ter calma que ela volta ao normal, mais os medico qdo levo ao pronto socorro falam que tem que correr pq falta oxigênio no cérebro e tem que levar correndo para não da problema futuros, gostaria de saber ao certo o que devo fazer,,gostaria tem de saber se tem casos de não voltar e ficar em coma vegetando.

  12. se fosse para apostar em alguma explicação para a nova convulsão, eu apostaria que foi a parada do hidantal… embora tenha ficado 4 anos bem, sem crises, pode acontecer do neuro tentar junto com o paciente retirar a medicação, e ocorrer uma nova crise… é um risco que pode acontecer. apesar de todos os exs não darem nada, como vc falou, seu esposo deve – sim – ter alguma maior sensibilidade a ter convulsões, e na minha opinião, sem ter tido acesso aos exs todos, mas apenas à sua historia, do numero de crises e epocas destas, suponho que provavelmente trata-se de caso que precisará de anticonvulsivantes por longo período. falta de sono, insonia, roncos, apneia, estresse — pressões do trabalho, todos são fatores que podem influenciar, mas àqueles que já tem uma predisposição. não se pode atribuir a causa da crise diretamente a estes fatores.

  13. Bom dia, meu esposo passou a ter crises convulsivas de 4 anos p/ cá. A primeira em 2009, a segunda em 2010 e a terceira 2014, no ultimo domingo. O neurologista que o acompanha, todo ano solicita os exames de imagens e laboratório, estes nunca deram absolutamente nada, todos normais. Desde o ano de 2010 ele faz o uso do Hidantal 100mg, este suspendido pelo Neurologista que o acompanha, apenas 2 dias antes dessa ultima convulsão. Meu esposo bebeu uma cerveja após ter suspendido o medicamento e outra no outro dia. Existe relação? Pode ter provocado a convulsão de domingo? Ele tbm ficou nessa ultima semana com o sono comprometido, problemas no trabalho e filho doente. O neuro que o acompanha ver relação. Existe mesmo relação? Por favor nos dê uma luz.

  14. Descobri que tenho epilepsia a pouco tempo, e estou sentindo muita dor de cabeça frontal e dor atrás dos olhos, o neuro não soube me responder se a dor é por causa da epilepsia, li em alguns sites que uma crise de epilepsia pode ser uma enxaqueca constante, fortes dores atrás dos olhos, boca formigando (que também é o meu caso)
    Por favor me ajude. Obrigado !

  15. Minha mãe faz uso dos medicamentos relatados pelo Nelson e começou a ter convulsões como a sua esposa segue relato do Nelson: Ela goza de uma saúde boa, mas há dois anos teve que retirar a tireoide devido a nódulos e faz uso diário do hormônio T4 alem do Glifage XR (controle de pré-diabetes). Pode haver alguma relação entre esses eventos convulsivos e esses medicamentos? Tenho consulta marcada com um neurologista na proxima semana, mas gostaria se possível de mais informações.
    Obrigado pela ajuda.
    Será que tem relaçào com os medicamentos?

  16. Ola…sofri um acidente em 2004 e tive convulsões, bati a cabeça….desde então venho tendo convulsões, mas elas só aparecem quando
    passo nervoso, durante um ano tive uma três….comecei a tomar o depakote e um anti depressivo…será que a cura para isso? ou vou ter que tomar remédio resto da vida…fiquei mais de anos sem me dar nada após o acidente…

  17. nelma, não existe crise convulsiva de fundo emocional. como toda doença em medicina, o estresse e pressões ambientais, e nervosismo, podem sim, interferir, as vezes sendo um dos desencadeadores de um problema, uma predisposição já instalada, já presente nos individuos. mas nunca pode ser considerado o causador principal do problema. se vc já teve crises, vc tem uma sensibilidade “elétrica” dos seus neuronios, maior do que a população normal, para ter crises… isso é o que diferencia vc de pessoas que nunca tiveram crises. é interessante discutir isso para que saibamos como e quando procurar ajuda.

  18. silvia, vc deve procurar o neuro que está cuidando dele, ou outra opinião, para ajustar as doses dos medicamentos que ele já usa. paralelamente, rever os exames já realizados para verificarmos se há alguma causa detectável. estas crises devem ser detalhadamente descritas ao neuro que o assistir. se forem diferentes do habitual, inclusive serem filmadas para o neuro ver. eu atendo em consultorio em são paulo capital, mas infelizmente não atendo convênios, e no SUS atendo apenas casos de AVC, e não para casos de crises convulsivas. se tiver convênio, pode me mandar a lista dos profissionais do seu convenio ou do seu filho para que possa ver se conheço algum profissional para te indicar. abs e boa sorte, mara

  19. Boa tarde,

    Tenho um filho de 19 anos. Aos 16 anos ele teve a primeira crise convulsiva, ocorrendo a segunda depois de 3 meses ficando sem nenhuma crise durante 2 anos e sem medicamento.

    Neste ano, desde maio as crises voltaram e tem ocorrido de 15 em 15 dias, e hoje depois de 2 meses sem crise, ocorreu mais uma, mesmo com medicamento.

    O meu desespero é muito, pois só fico imaginando qual será a próxima e pelo fato dele não morar mais comigo piora a situação.

    Por favor, alguém pode me indicar um médico aqui em são paulo ou no rio de janeiro, ou em qualquer outro lugar que possa investigar a causa ou dar um medicamento mais funcional. Estou desesperada e não sei onde procurar ajuda.

    Obrigada,

    Silvia
    Meu email é silviareginaabreu@gmail.com

  20. Bom dia!!
    Achei muito interessante todos os depoimentos.
    Já tive várias crises convulsivas, todas foram durante a noite (dormindo) com exceção de uma, porém, estava como uma dor de cabeça horrível.Detalhe, tudo começou quando mudei de cidade, fiquei longe da minha família, sou casada e tenho duas filhas. Minha pergunta é essas crises podem ser de fundo emocional???
    Aguardo resposta.
    Obrigada!!!
    Nelma Tavares

  21. sem ter tido acesso a nenhum exame ou feito avaliação na paciente, é dificil explicar o que sua esposa teve. o que se pode falar apenas é que não é comum convulsões terem relação com nódulos de tireóide, e diabetes ou os medicamentos para tratar também não… as causas mais frequentes de crises convulsivas dependem muito da faixa de idade em que elas ocorrem. se sua esposa tem entre 30-50 anos, há de se ter um exame de imagem (tomo ou ressonancia) e um EEG para uma melhor avaliação. em alguns pacientes, até investigar problemas de sono, como apneia do sono, quando as crises acontecem mais a noite.

  22. Boa noite,

    há cerca de trinta dias, minha esposa teve um episódio convulsivo enquanto dormia. Apresentou todos os sintomas de uma convulsão: rigidez inicial em posição fetal, grunhidos, respiração “borbulhante”, produção de baba. Após alguns minutos nessa “fase”, passou a um relaxamento mas com a respiração ainda “borbulhante”. Mais aluns minutos e tudo voltou ao normal, continuou num sono tranquilo como se nada tivesse acontecido. Como foi minha primeira experiência em acompanhar este tipo de episódio, acreditei ter sido alguma pertubação no sono, como um pesadelo. Na madrugada do dia 24 ocorreu outro episódio convulsivo, porem mais demorado. Entre as duas fases deve ter durado algo como quase 10 minutos. Novamente passado o episódio, ela continuou em sono tranquilo e profundo. No outro dia, como no primeiro episódio, ela não tinha conhecimento de nada do que ocorreu. Ela goza de uma saúde boa, mas há dois anos teve que retirar a tireoide devido a nódulos e faz uso diário do hormônio T4 alem do Glifage XR (controle de pré-diabetes). Pode haver alguma relação entre esses eventos convulsivos e esses medicamentos? Tenho consulta marcada com um neurologista na proxima semana, mas gostaria se possível de mais informações.
    Obrigado pela ajuda.

  23. começou as 45 anos minha primeira crise fico fora do ar nao consigo lembra de nada quer acontece durante a crise nunca tive febre enen problema na cabeça com pancadas

  24. nathalie, seu relato é muito instrutivo e educativo. digo isso para os leitores que aqui procuram informações e saber – entender melhor o que se passa em quem tem crises – convulsões – epilepsia.
    pelo relato, seu pai apresentou algumas crises convulsivas, algumas delas do tipo que chamamos de generalizada (quando há perda da consciencia). outras delas com a consciencia preservada (embora, mesmo com os olhos abertos, as vezes as pessoas não lembram do que aconteceu; nestes casos, costuma-se dizer – relatar que houve uma ausencia, ou estreitamento da consciencia, sem fechar os olhos ou desmaio propriamente dito).

    o fato é que, pelo relato, parece que a recorrencia das crises teve algo haver com a redução do hidantal, ou, mesmo com ele, pode ter conexão com a apneia do sono. isso é relativamente comum acontecer. a certeza é que a apneia do sono pode sim, piorar ou causar o retorno de crises convulsivas, mesmo com o individuo tomando a dose e remedios corretamente. por isso, é importante diagnosticar e tratar quando estes pacientes apresentam o diagnostico de apneia. a conduta do neuro foi perfeita: primeiro faz-se o ex de polissono, depois, uma vez detectada a apneia do sono — repete-se para saber qual q pressão ideal do CPAP suficiente para tratar as apneias.

    infelizmente, não podemos garantir 100% de controle das crises com o uso do CPAP. podemos, sim, garantir que os sintomas da apneia serão melhorados absurdamente (sintomas comuns: sonolencia diurna, sono ruim e de má qualidade, os roncos, paradas de respiração, fadiga diurna, entre outros). as vezes as pessoas nao sentem muitos destes sintomas, e os sintomas podem ser apenas as crises convulsivas, ou piora de um quadro de pressão alta, por exemplo. o fato é que o tratamento com CPAP melhora muito o funcionamento do organismo e as consequencias que a apneia pode trazer.

    caso o uso do CPAP não traga melhora e continuem a ocorrer novas crises, daí a estrategia nova do neuro será, provavelmente, ou mudar a dose do anticonvulsivante, ou troca-lo por outro e ver se há melhora.

    muito obrigada pela suas perguntas: me deu uma boa ideia… falar num topico separado sobre esta importante doença neurologica – do sono.

    abs e boa sorte.

  25. Ola, boa noite,
    Meu pai tem 69 anos, e desde os 60 apresentava crises em que ele sentia que ia desmaiar. Em algumas vezes ele chegava a desmaiar, perdia a consciencia e em outras nao. Foram feitos varios exames e nada foi constatado.
    Apesar disso, o neurologista receitou o hidantal e ele apresentou uma melhora significativa.
    Porem, ha algumas semanas atras, ele tirou um cochilo apos o almoco qdo de repente ele parecia estar se engasgando…espumou muito pouco, ficou muito palido e perdeu totalmente a consciencia. Liguei pro samu e segui as orientacoes, e ele entrou num sono profundo. Qdo acordou, estava bastante agressivo, confuso e vomitou bastante. Levamos pro pronto socorro e foram feitos todos os exames e novamente todos normais. Qdo ele voltou a si, nao lrmbrava do acontecido.
    Isso aconteceu qdo ele diminuiu a dose do remedio. Nessa mesma semana, depois deste episodio ele apresentou mais duas crises. Mas bem mais leves. Ele sente como se fosse desmaiar e ate avisa “estou passando mal” abaixa a cabeca por alguns minutos…fica muito palido e com suor excessivo…mas mantem a consciencia, nao apresenta tremores e depois volta ao normal…. mas diferente da crise em que ele foi parar no hospital, ele se mantem consciente.
    Na segunda crise leve, ele estava lendo qdo avisou q estava passando mal. Qdo cheguei ate ele, ele estava totalmente palido, suor excessivo e sem consciencia. Eu o coloquei de lado, voltou a ficar corado e imediatamente caiu num sono profundo.
    Em retorno ao medico, a dose usual foi retomada e foi pedido um exame de polissonografia. No exame fou constatado apneia do sono. O medici pediu uma nova polissonografia com cpap pra ver a pressao do aparelho.
    Eu gostaria de saber se a apneia do sono pode desencadear essas crises diurnas e se o cpap usado a noite pra dormir pode ajudar tbm no controle das crises.
    Muito obrigada.

  26. sheila, pelo relato, provavelmente seu marido pode ter os dois tipos de crise, um tipo inicial em que não há perda da consciência, mas a pessoa fica apenas “fora do ar”, geralmente com os olhos abertos, olhando o vazio ou fazendo movimentos sem responder ninguém ou nada ao seu redor – esta crise costuma se chamar crise parcial complexa. E a outra que é a mais conhecida, a generalizada tônico-clônica, em que há a real perda da consciência com olhos revirando, tremores nos membros e salivação… lembrar que sempre após as crises a pessoa pode voltar confusa, com o comportamento alterado, mas depois de algumas horas tudo se normaliza.
    é comum haver estas crises noturnas. certamente a polissonografia não deve ter demonstrado apneia do sono, senão o neuro teria indicado também, além do depakote ER como fez, o uso de máscara para dormir e evitar as apneias. este é uma causa relativamente frequente de crises em adultos.

    o fato é que o caso do seu marido está super bem conduzido. tem apenas que tomar o remedio direitinho, sem esquecer, e se ainda houver escapes de crises, há margem para aumentar esta dose, OK?

    lemnre a ele de fazer uma estrategia boa para nunca esquecer o medicamento, como, por ex., deixar cartelas do remedio em casa e no trabalho, em casa sempre na cozinha ou no criado mudo, ou no banheiro, para tomar sempre que for escovar os dentes ou dormir… assim nunca esquece… abs e boa sorte.

  27. Meu marido tem 32 anos e começou a ter crises convulsivas no ano passado. A primeira crise, aconteceu quando tinha acabado de deitar para dormir, foi muito tenso, ele caiu da cama e ficou se debatendo fortemente no chão por alguns minutos, durante a crise o rosto dele ficou extremamente vermelho, e essas manchas demoraram dias para sumir, levamos ele ao pronto socorro imediatamente, fizeram exames e nada foi constatdo. Depois disso ele passou a ter crises em prazos medio de 4 em 4 meses, sempre durante o sono, ele fez vários exames, ressonancia, tumografias, eletro, exames de laboratório e nunca deu absolutamente nada.
    Começamos a passar com um neuro que solicitou um exame até então desconhecido “Polissonografia”, meu marido dormiu uma noite no instituido CDB e com o resultado, foi constado que ele possui descarga eletrica durante o sono que desencadeia as crises. Antes de obter o resultado do exame, o medico havia receitado Depakene 250mg 2 x ao dia, agora com o resultado ele trocou a medicação para Depakote ER 500mg 2 x ao dia, durante a transição da troca dos medicamentos ele ficou 1 dia sem tomar nenhuma medicação e acabou tendo 2 crises convulsivas num intervalo de 4 horas. Estou preocupada e com medo, porque cerca de 1 ou 2 minutos antes da segunda crise, ele estava mexendo no celular e parecia estar lucido, mas eu falava com ele e ele não respondia, porem ele continuava fazendo os mesmos movimentos com o celular e de repente veio a crise, muito mais forte que a primeira. Após esta segunda crise ele voltou meio agressivo e nervoso! Não sei o que fazer, normalmente eu acompanho ele nas consultas, mas fico com medo de falar com o medico sobre meus medos perto do meu marido, eu perguntei ao medico se é possivel ter os dois tipos de convulsao: crise de ausencia e a convulsão tonico-clonica, mas o medico respondeu que não. Eu não estou convencida porque isso ja aconteceu outras vezes, porém somente nessa ultima vez veio com uma convulsão na sequencia… Eu gostaria de saber se é normal ter esses dois tipos de convulsão e se meu marido corre risco de ter sequelas no futuro se as crises não pararem… Fico no aguardo.

  28. primeiro: se teve uma crise apenas, em tese não precisaria de remedios. se já havia tido crises e precisa de anticonvulsivos, aí a segunda questão é que o fenobarbital não é o melhor remedio para controle. tem vários efeitos colaterais. apesar de ser de tomada única e barato.
    converse com quem prescreveu o remedio, fale sobre isso e discuta a possibilidade de trocar por outro medicamento com menores efeitos colaterais, caso precise realmente destes para o controle das crises. abs e boa sorte.

  29. OI tenho 47 anos e tive uma crise seria no meu serviço.queria saber se o fernobabital baixa a libido.

  30. sidiane, primeiro, calma calma. depakene é um excelente remedio. em tese, ele protegerá sua princesa. precisa só saber ou tentar identificar se há algum problema cerebral, ou se está tudo em ordem (o mais comum é não ter nada nos exames)… o neuroped deve ter pedido outro EEG, deverá pedir uma RM de cranio (melhor ex para ter certeza que não há lesão cerebral). aparentemente foi uma crise sem febre, não foi? tem que ver historico, tudo detalhadinho. mas, dando o remedio certinho, a maioria das crianças ficam bem.
    só não pode esquecer de tomar – dar a medicação.

  31. Minha filha tem 3 anos e 4 meses, no dia 04-10-2013 ficou paralizada chamos ela enão respondeu, quando pegamos em sua mão ela esticou os pés e desmaiou,
    levamos ao médico fizemos todos os exames que não constarão nada, fomos no neurologista, fizemos o eletroencefalográfia e nada constou, no dia 15-11-2013 ela enrigideceu-se toda teve tremores, ficou roxa e salivou, e no dia 18-11-2013 novamente. Levamos ela no neuro e está tomando DEPAKENE SOLUÇAO, mesmo tomando a medicação ela pode ter novas crises? E pode ter sequelas? me ajudem estou apavorada

  32. kelly, os exames nao mostrarão nada se o diagnostico é de convulsao febril. e graças a Deus não mostrarão nada!!!! que seja isso mesmo. as crises convulsivas febris são assim, a alteração não consegue ser detectada em exames, mas sabe-se que a criança tem um limiar, uma sensibilidade maior à febre, e nos casos semelhantes aos da sua filhinha, como ela já teve várias crises, está indicado o uso de anticonvulsivantes. diria pra ti que fenobarbital é uma péssima escolha, pois há diversos relatos e estudos apontando para maior frequencia de problemas de aprendizado nas crianças que utilizam. com certeza vc deve falar com a neuroped para trocar por drogas melhores para crianças. o clobazan é uma boa escolha para associar. mas uma orientação muito boa é também dar medicações preventivas de crises em casos de infecções, que invariavelmente a sua bebe terá… e nesta fase de saída de dentes, a temperatura pode subir tb… lembre-se: nada de ficar fazendo exs desnecessários tipo tomos e ressonancias… nao adianta. se forem crises sempre associadas a febre ou aumento de temperatura — ESTE É O DIAGNOSTICO. CONVULSAO FEBRIL. o desencadeador das crises é o aumento da temperatura. pelo jeito e historia que vc conta. os exames não irão apontar nada (pra o bem da sua filhoTA)… peça pra trocar o fenobarbital. fale que vc conversou com uma amiga neuro (eu!!! hehehe) que te falou sobre estes efeitos colaterais futuros quando usado em crianças… bjs a abs. vai dar tudo certo!

    veja também o link abaixo::: explico sobre convulsão febril.
    //www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/convulsao-febril-o-que/comment-page-1/#comment-10028

  33. Olá, minha bebê, teve sua 1ª crise convulsiva com 5 meses (04/07/13) , associada a febre, marcamos a consulta com a neuropediatra pra agosto.No dia 30/07 ela teve uma convulsão rápida. Fomos até a neuro que pediu vários exames, e não medicou, até que os exames ficassem prontos. Dia 16/08 ela teve outra crise de 1,5 h “status epiletcus”, chegou ao pronto socorro com a temperatura de 35.7°, a febre veio durante o processo convulsivo, fomos para o CTI para observação, e de lá ela já saiu tomando o fenobarbital. Foi detectado uma infecção urinária que foi tratada com antibiótico. Fizemos o eletroencefalograma, a ressonância, a ultrassonagrafia trans nucal, liquor e muitos outros…todos negativos! Passamos o mês de setembro sem crise. Dia 07/10 ela estava um pouco resfriada , com nariz entupido e olhos lacrimejando, e teve outa crise. A neuro acrescentou o clobazan para ser tomado em épocas críticas. Dia 23/10 teve outra crise, os exames foram repetidos, e não há nenhum sinal de infecção, mas o dentinho rompeu, apesar de estarmos monitorando juntamente com a pediatra, que tinha passado profenid para evitar possiveis efeitos colaterais e dar uma segurada na febre. Bem, a dúvida é porque não conseguimos detectar o desencadeador destas crises? Por que os exames não apontam nada? Apesar do fenobarbital ser o mais indicado, a neuro cogitou a possibilidade de troca-lo por outro remédio, só iremos lá semana que vem, e até lá ela nos orientou a ministrar o clobazan. Desde já agradeço.

  34. Ela esta tomando o Valproato de sódio. Porém as crises continuam. O mais inacreditável é que o neuropediatra não descobriu o que realmente ela tem. Os exames apontam que ela não tem nada e a suspeita é que o cérebro dela esta expulsando as defesas do corpo e as bactérias. Esta em casa e reparei que existe muito barulho no local. Quais são as suas recomendações para uma recuperação rápida e por que os medicos não descobrem o que ela tem com tantos exames feitos e o real motivo de tantas convulsões sem reais explicações. ( pra mae dela to batendo na tecla da exposição de gente no local e do alto barulho e stress que ela vive na casa).

  35. wagner, quem fica 28 dias internado num hospital tem alguma coisa, concorda? o minimo que vcs devem saber é o diagnostico provavel, ou pelo menos a suspeita. se ela teve convulsoes e agora de novo, deve precisar de medicamentos preventivos contra as crises. volte no hospital… consulte um neuropediatra. abs e boa sorte.

  36. Olá, minha prima de 8 anos enfrentou crises de convulsão e foi encaminhada para a UTI, ficou internada 28 dias e quando saiu ficou bem debilitada, com reações de um bebê, o médico disse que o cérebro dela ta acordando ainda, ficou uns dias no quarto e ganhou alta, em casa e sem tomar remédios de convulsões teve hoje outra crise, justamente agora que ela estava apresentando melhoras. Ela Saiu do hospital sem os médicos dizerem o que ela tem, disseram q foi só uma crise e que já tinha estabilizado, porém aconteceu denovo, será que é epilepsia ou algo assim? E sobre a questão dela estar sem muitas reações de uma criança normal é por causa dos remédios fortes que tomou na UTI?

  37. lidiane, se sua irma toma carbamazepina e teve estas crises algumas vezes, ela tem epilepsia. se ela tem epilepsia e toma o medicamento regularmente, deve (ou deveria, pelo menos), ter um acompanhamento com neuropediatra (é criança, tem 9 anos, deve ser com neuropediatra). vc deve procurar um neuropediatra, e ver o que a criança (sua irmã) já fez de exames (o básico é ter um EEG e uma tomografia no inicio dos sintomas; depois, quando ocorrem outras crises convulsivas, não precisa ficar repetindo tomografia sempre…) – e o que porventura é necessário fazer ainda… se não tem plano de saúde privado, orientaria procurar ambulatorio de especialidades da prefeitura (AMEs) ou UBS para saber onde encontrar este tipo de médico. abs e boa sorte, maramelia

  38. Minha Irmã, sofreu esse domingo dia 20/10/13 ela estava conversando comigo ai parou e começou a virar o pescoço agente estava no shopping com a nossa mãe ela tem 9 anos e toma remedios controlados ela tem problemas com tireoide também mais ela n grita nem baba ela só trava e não é a primeira vez que acontece logo em seguida ela desmaia e quando acorda n lembra de nada sempre antes de acontecer isso com ela, ela diz que esta com vontade de vomitar ai minha mãe ja sabe eu sabia que ela tinha isso mais nunca tinha visto fiquei em chock sem saber o q fazer eu gostaria de saber o q ela tem a final e se é preciso fazer uma tomografia?
    Mais o pior n é nada… o pior é que não temos dinheiro para fazer os exames. Ela toma o carbamazepina ele tbm pode influenciar em nessas crises de alguma forma?

  39. mari, tem que diferenciar nesta idade entre convulsões febris e sem febre. isso é a primeira coisa. segundo, ver a dose do remedio e o nivel deste no organismo (pelo exame de sangue). terceiro, tipos de crises. se tem ou nao alguma coisa haver com a queda, depende de como foi, altura, se fez ou nao tomo ou como ficou depois. abs e boa sorte, mara

  40. Bom dia meu filho tem 2 anos e teve várias crises, foram 9 no total por cerca de 60min, ficou na UTI por 2 dias e está tratando com DEPAKENE , mas esta semana teve uma crise na qual somente revirou os olhos e em 4 min voltou ao normal, o médico aumentou a dose do remédio , mas estou 24h por dia com medo, o que faço, pode ser algum problema maior, pois 2 semanas antes do primeiro episódio ele caiu e bateu forte a cabeça, mas não apareceu nada na tomo, pode ter alguma lesão escondida????

  41. tatiana, seu filho tem convulsoes febris. ponto, paragrafo, na outra linha::: vc deve controlar rigorosamente a temperatura dele, e com esta quantidade de crises, o neuropediatra já deve ter passado remedios contra convulsoes. para maior prevenção e controle. nestes casos tb recomenda-se até usar diazepan ou derivados de benzodiazepinicos sublingual ou via retal, assim que a criança começa com temperatura mais alta, como prevenção de novas crises.
    os sintomas que vc descreve são exatamente os tipicos de convulsoes, nao se preocupe se ele fica molinho apos as crises, é assim mesmo. o fato é que, sempre que ele tem convulsoes da febre, aumenta o risco dele desenvolver, no futuro, uma sensibilidade maior para ter convulsoes quando adolescente ou adulto. por isso que a meta agora é tentar ter o minimo de crises febris… ok? fala com o neuroped, veja o tratamento, as drogas que ele usa, e o tratamento preventivo quando estiver queitinho… ok? abs e boa sorte. mara

  42. ANDREIA, SE SUA TIA TEVE APENAS UMA CRISE CONVULSIVA, E NADA APARECE NOS EXAMES, NEM DO EEG, HÁ DE SE PENSAR SE FOI UMA CRISE convulsiva PONTUAL, E HÁ A POSSIBILIDADE DE SE TENTAR NÃO DAR MEDICAMENTO CONTRA CRISES, E OBSERVAR COMO ELA FICA, A NÃO SER QUE ELA SEJA TRABALHADORA DE RISCO (POR EX., COZINHEIRA, SOBE EM ALTURAS, MANEJA MÁQUINAS, ETC…, ONDE A OCORRÊNCIA DE CRISE PODE LEVAR A ACIDENTES FATAIS). convem conversar com o neuro e ver esta possibilidade. outra coisa é que em tese, uma vez nos exames não aparecendo nada, para que faze-los a cada 6 meses? estranho. converse com o neuro. abs mara

  43. Minha tia,teve uma só vez ,faz exames de 6 em 6 meses,o médico na última consulta lhe disse que seu exame deu bom,porém
    também lhe disse que iria tomar medicamento até 5 anos,gostária de saber o por que ela tem de tomar ,se o exame deu bom.
    se alguém me ajudar gostaria de uma resposta.

  44. boa noite!

    Meu filho tem 1 ano e 9 meses e já teve 4 episódios de convulsões, geralmente sempre associado a fébre que não necessariamente são altas, ele já convulsionou com 37.5… minha pergunta é a seguinte: neste caso pode-se caracterizar como crises convulsivas febril ou epilepsia?
    Como ele fica nas convulsões: Com os olhos abertos e ou virando, treme todo o corpo e os MMSS ficam em extensão de cotovelo e flexão do ombro e dos dedos da mão. O MMII sempre estendido. Emiti um som pela boca como se tivesse faltando ar.
    A primeira crise demorou cerca de 10 minutos e as demais alguns segundos que pareceram uma eternidade… Depois ele fica alguns poucos minutos molinho e depois volta ao normal como se nada tivesse acontecido…

  45. Olá, boa noite!

    Meu filho tem 1 ano e 9 meses e já teve 4 episódios de convulsões, geralmente sempre associado a fébre que não necessariamente são altas, ele já convulsionou com 37.5… minha pergunta é a seguinte: neste caso pode-se caracterizar como crises convulsivas febril ou epilepsia?
    Como ele fica nas convulsões: Com os olhos abertos e ou virando, treme todo o corpo e os MMSS ficam em extensão de cotovelo e flexão do ombro e dos dedos da mão. O MMII sempre estendido. Emiti um som pela boca como se tivesse faltando ar.
    A primeira crise demorou cerca de 10 minutos e as demais alguns segundos que pareceram uma eternidade… Depois ele fica alguns poucos minutos molinho e depois volta ao normal como se nada tivesse acontecido…

  46. jeisiane, o certo será vc procurar o neuro ou o médico que prescreve o seu medicamento antiepileptico, e discutir esta questão com ele (ou ela). depois de tanto tempo sem crises, e se tiver exames de imagem e EEG favoráveis, pode ver com seu médico – neuro, a retirara gradual das medicações… Abs e boa sorte, mara

  47. Carla, tem que ver se estes sintomas não são reações adversas em relação ao aumento das doses dos remédios. O melhor é falar com o neuropediatra que está comandando o caso. O quanto antes. A sua parte será, pelo menos, tentar filmar alguma destas crises de tremores, para mostrar tb ao médico ou médica. Isso ajuda muito, e outro ponto é perceber se nestas crises de tremores o seu filho fica bem consciente ou se ele fica ausente, como nas crises de ausência, pois as características das crises são importantes feramentas para a melhor escolha da medicação. abs mara

    Em resposta a:::
    Enviado por Carla::: Boa noite ! Meu filho faz uso do depakene e Trileptal , a dose foi aumentada de ambos medicamentos a pouco tempo, mas antes o que era apenas crise de ausência raras esta semana passou a ter tremores rápido cerca de 3 segundos e depois ele age normalmente , gostaria de saber como reagir e o que fazer nesse caso ? Obrigada

  48. Enviado por Carla::: Boa noite ! Meu filho faz uso do depakene e Trileptal , a dose foi aumentada de ambos medicamentos a pouco tempo, mas antes o que era apenas crise de ausência raras esta semana passou a ter tremores rápido cerca de 3 segundos e depois ele age normalmente , gostaria de saber como reagir e o que fazer nesse caso ? Obrigada

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