Convulsões e Epilepsia: Entenda qual é a diferença!

Por Maramélia Miranda ** (atualizado em Junho de 2018).

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O que é epilepsia e convulsão? Existe cura? Qual a diferença entre ataque epiléptico e epilepsia?

Convulsões, ou crises convulsivas, acontecem frequentemente na prática clínica. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população. É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida. A convulsão acontece por causa de uma falha na condução elétrica no cérebro, levando à maior atividade elétrica em algum ponto suscetível deste, o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea durante as crises).

Tipos de convulsões

O tipo mais comum e conhecido de convulsões é a crise convulsiva generalizada, onde o indivíduo desmaia, e começa a ter abalos generalizados, sem nenhuma consciência, geralmente revirando os olhos e com hipersalivação acompanhando o quadro. Este tipo de crise, tecnicamente chamado de crise convulsiva generalizada-tônico-clônica, é o caso mais urgente e grave que pode acontecer no manejo das convulsões, uma vez que deve ser prontamente atendido, para evitar lesões cerebrais futuras. Existem entretanto, outros tipos de crises convulsivas, como as crises de ausência – onde o indivíduo apenas perde a consciência e fica com o olhar parado por segundos, voltando ao normal em seguida; as crises parciais complexas, como explica o próprio nome, são mais heterogêneas, e podem dar sintomas mais diferentes, como movimentos da boca, virada da cabeça, mistura de vários movimentos estranhos, sempre com alguma perda da consciência, mas sem desmaio completo, como ocorre nas crises generalizadas. Por fim existem ainda as crises parciais simples, onde o indivíduo acometido apresenta apenas sintomas focais sem nenhuma perda da consciência, como estar num momento conversando e de repente ter um abalo involuntário no braço e perna, incontrolável, ritmado, sabendo descrever tudo o que aconteceu depois disso.

Diagnóstico clínico

Ao levar o parente ou familiar que teve convulsão para ser avaliado pelo médico / neurologista, é muito importante a presença de alguém que testemunhou a crise convulsiva, uma vez que a maioria destas convulsões são generalizadas ou parciais complexas, e o próprio paciente não saberá, portanto, descrever com detalhes tudo o que aconteceu durante o evento. Este detalhamento é importante para o neurologista tentar descobrir a origem ou localização provável da crise, além de tentar classificar esta crise para decidir corretamente a medicação mais apropriada. A classificação das convulsões, além de importante para determinar o melhor medicamento, serve também para tentar estabelecer alguma relação com possíveis causas do problema.

Causas de Epilepsia e Convulsões

A epilepsia ocorre principalmente em crianças, mas pode afetar todas as idades. As causas mais frequentes no adulto são: traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores, malformações vasculares, doenças metabólicas, doenças infecciosas cerebrais ou doenças cardíacas. Na criança, as causas mais comuns são fatores ou doenças genéticas, problemas de oxigenação cerebral ocorridos durante a gestação ou parto, malformações cerebrais, infecções / meningites, e por último as tão conhecidas convulsões febris (decorrentes de febre alta em crianças menores).

Exames complementares

Geralmente o neurologista ou neuropediatra, além de uma boa e detalhada história do acontecimento, ouvindo atentamente o paciente, família e testemunhas da(s) crise(s), costumam solicitar outros exames, como laboratório (exames de sangue ou urina) e eletroencefalograma em todos os casos. Em alguns casos específicos, uma tomografia do crânio e/ou ressonância também são necessários. Este conhecimento de que nem sempre é preciso fazer uma tomografia ou ressonância é fundamental, sobretudo para as famílias de crianças com crises ou adultos com histórico de epilepsia. Nestas últimas situações, uma vez que se classifique a crise ocorrida como, por exemplo, uma convulsão febril numa criança menor, ou um jovem com epilepsia mioclônica co crise convulsiva, não é preciso fazer exames de imagem, sendo estes absolutamente desnecessários!

Convulsão ou Epilepsia? 

Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.

Por outro lado, o diagnóstico de epilepsia é dado geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. Nestes casos, caracterizando corretamente a repetição das crises, o seu tipo, e possível causa destas crises convulsivas, denomina-se que o indivíduo tem o diagnóstico de Epilepsia.

O que fazer para ajudar alguém durante uma convulsão?

Primeiro: não se desesperar. Depois, seguir o passo a passo:

  1. A testemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, de preferência no chão, com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou vômitos);
  2. Outra pessoa deve imediatamente chamar ajuda por telefone (SAMU, ambulância ou transporte);
  3. Nada de tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca: no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode machucar os dedos de quem tenta fazer isso!
  4. Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucos minutos. Se a crise demorar mais do que o habitual, transportar o paciente em ambulância e levar imediatamente ao hospital.

contar tempo de crise

Tratamento

Atualmente há uma gama bastante variada de medicamentos que são muito efetivos para controlar as crises convulsivas e epilepsia. O mais importante é ter o conhecimento que a epilepsia pode e deve sempre ser adequadamente tratada, para proteger o indivíduo de ter futuros ataques, o que pode ser fatal se isso ocorrer enquanto dirigindo, atravessando uma rua movimentada, manejando máquinas ou subindo escadas.

Aqui vai um outro recado: convulsão não mata pelo simples fato da crise em si, mas quando esta crise ocorre num local e situação em que possa acontecer um acidente, por causa da perda da consciência ocorrida durante a crise.

Cirurgias

Este tratamento é reservado para casos onde se detecta alguma lesão ou problema anatômico levando às crises, ou em casos de epilepsia de difícil controle, para tentar ajudar o tratamento com remédios.

Dicas valiosas…

… Para quem teve ou tem convulsões / epilepsia:

Independentemente se você ou algum parente seu toma ou não medicamentos contra convulsões, estas pessoas devem ter em mente que são mais sensíveis, mais suscetíveis às alterações elétricas cerebrais, por isso, a seguir, situações que devem ser evitadas:::

..:
1 – evitar situações de infecções prolongadas ou febre; sempre que tiver alguma infecção ou febre, já iniciar seu tratamento;
2 – evitar períodos de jejum prolongado ou pular refeições (procurar sempre fazer refeições intervaladas com pelo menos 3-4 horas);
3 – evitar privação de sono (passar uma noite acordado, trabalho ou lazer por horas e horas sem períodos de descanso);
4 – evitar o uso excessivo de álcool;
5 – evitar ambientes com estímulos luminosos extremos e repetitivos (por exemplo, entrar numa balada, boate ou casa noturna, e ficar na pista de dança olhando diretamente para aquelas luzes piscantes, o tempo todo!!!)

Martin Pacha 1

6 – Por último, o mais importante: se tiver epilepsia, procure não esquecer de tomar o medicamento anticonvulsivo. Esta é a principal causa de repetição ou recorrência de crises em pacientes epilépticos.

Todas as situações acima podem ser precipitantes de crises convulsivas, em quem tem maior sensibilidade.

 

 

** Dra. Maramélia Miranda é neurologista com formação pela UNIFESP-EPM, editora do blog iNeuro.com.br.

994 thoughts on “Convulsões e Epilepsia: Entenda qual é a diferença!”

  1. Boa noite.depois do parto.do meu filho.foi ai q ocoreu.a minha primeira convusao.mas os medicos .n mim diseram nada.o tempo passou e depois de dois anos .aconteceu.novamente.mas ja fiz todos os tipos de emsame.e n acusou nada .mas n entendo a maioria das minhas convusoes sao .quando estou dormindo.o q pode ser.tomo apenas fenobabital.sempre q vai mim dar uma crise .meu coracoa.bate.forte.ou sinto .uma azia q au tomar aqua .se for mim dar a crise.simplesmente n.mim dar mas.por favor mim ajudem preciso muito de alguma esplicaoa.obrigada.

  2. Meu irmão de 22 anos sofre convulsões enquanto dorme, todo o mês de 1 a 3 convulsões seguidas.
    Ele já fez vários exames como: Tomografia, Eletro, Sangue, Urina, e os exames não indicam nada.
    E o pior que todos os neuros que ele já passou recomendaram remédios sem saber qual a causa destas convulsões.
    Hoje meu irmão toma Oxcarbazepina 300mg de 8 em 8 horas que o faz engordar, e suar muito durante a noite.
    E na minha opinião não faz tanto efeito assim pois não evita as crises.
    * Gostaria de saber se a cura ?
    * É possível durante a crise fazer alguma coisa para que não corte a língua ?

  3. Ola, me chamo Vanessa, minha filha nasceu prematura de seis meses e meio, tem acidose tubular renal, e tem crises epiléticas, hoje esta tomando trileptal (600ml) e depakote (1000ml) com apenas 5 anos de idade, estou muito preocupa, pois ela fica muito sonolenta, não quer brincar nem ir pra escola. Estou em busca de uma opinião.

  4. joao, é dificil te responder apenas com este relato. vc teve algumas crises. não sei o status do parenquima do seu cerebro (se tem alguma lesão, ou nao). sobre seu EEG (se há alteração ou não).
    estes sao alguns dos parametros que usamos para conversar, analisar caso a caso, e decidir sobre reduzir ou parar medicação para crises. nao acho que suas atuais crises tem haver com as que vc teve ao nascimento… de toda forma, é dificil mexer no tratamento que está dando certo (vc relata controle total da crises há 6 anos!). Discuta estes pontos com seu neuro e veja com ele (ou ela) os riscos e beneficios de reduzir ou retirar a medicação atual.

  5. Tive convulsão nos primeiros dias/meses de idade. Após, até os 49 anos não tive mais, quando, de repente, em um dia de muito calor, simplesmente tive essa nova crise, até o 53 anos. Nessa ocasião anterior fui internado por dois dias. Ministraram FENITOÍNA. Novamente, um ano depois, nova crise, quando cheguei a ser internado na UTI. Mais outras crises, mais leves, anos depois. A partir de 2008 estou tomando a FENITOINA e FENOBARBITAL.
    Fenitoína 3 vezes ao dia. O outro 1 pela noite.
    A minha pergunta, continuo tomando. Não ocorreu mais outras crises.

  6. eu tenho crises convulsivas há mais de dez anos e nunca consigo lembrar de nada; é muito chato, ruim, só fui conhecer algumas pessoas em mesquita; vivo a base de remedios; tomo fenitoina de 100mg,fenobarbital de 100mg, carbazepina de 200mg 2 comprinidos e rivotril de 2 mg; a mesma quantidade que uso de dia, uso de noite, e mesmo assim não tenho controle; e meus filhos de 10 e de 5 anos veem tudo, e fico muito constrangido; existe cura para essa doença?

  7. tive quatro convulsões num periodo de cinco anos os medicos me disseram q eu nao sou epiletico me passaram a medicação mas não descombriram a causa parei de tomar os remedios a algum tempo e não tenho nenhuma crise há dois anos pode se dizer que estou curado ?

  8. Meu filho tem crises desde os 5 anos de idade. mais ele lembra de tudo, e diz que não consegue responder quando falamos com ele. Primeiro ele fica torto para o lado direito e depois da crise sempre baba,.

  9. Celso quais os exame o seu filho fez? Observe se as crises tem alguma relação com sono, noite mal dormida, algo assim. Outro detalhe: Ele já fez algum vídeo eletroencelógrama de longa duração? Já foi identificada a região onde ocorrem os distúrbios elétricos? Isto é essencial para diagnosticar até uma possibilidade cirúrgica. Onde vcs moram? E força, gente, a todos que estão lendo estes comentários, muita força, e nunca tenham vergonha de dizer o que está acontecendo com vocês. Levantem a cabeça e vivam a vida, sim, principalmente nos casos em que os pacientes já são maiores. Alguém poderá dizer: há é fácil falar, de fato, mas vcs assim como eu, precisam viver por mais difícil que seja. Tenho um filho com esse problema, como vocês já podem ter lido nos comentários, e sim, tive dificuldade de retomar a minha vida.

  10. Isla quais exames seu irmão fez?? Fez o V eeg de pelo menos 24 horas? Realmente foi diagnosticado com eplepsia?
    Fez ressonância magnética? Entendo a sua aflição. Onde ele está sendo tratado???

  11. Eu tenho epilepsia dede meus 14 anos, em 2002 segundo meu neurologista esta foi a responsável por uma parada cardiorrespiratória que ocorreu, até o momento não sei que tipo de epilepsia que tenho, eu não salivo, não faço xixi, tenho perda de consciência, meu passado foi apagado com se passassem uma borracha, tenho muito esquecimento, agora estão sendo acompanhadas de picos de PA, que sobe muito e depois cai rapidamente, tenho muitos espasmos musculares, com enrijecimento da musculatura, doí muito. perco a locomoção motora algumas vezes com perda da conciencia.Será que alguém pode classificar esse tipo de epilepsia?

  12. Boa Tarde!
    Aos 17 anos meu filho teve sua primeira convulsão, hoje esta com 23 e se trata com (trileptal), o que me chama a atenção é os intervalos que são longos, acima de um ano em media. Outro ponto que todas as crises ocorreram logo apos a refeição (almoço), apesar de todos as exames terem dados negativos será que pode ter alguma relação com hipoglicemia. Meu filho geralmente não se alimenta bem pela manhã mas abusa na hora do almoço.

  13. Meu sobrinho tem crises de ausencia. Foi diagnosticado como epilepsia. Alem disso, teve diagnostico confirmado de autismo. Ele tem 4 anos. O medico indicou o depakote diariamente. Seria o ideal, ou pode haver algum medicamento mais leve?

  14. Bom dia,
    Meu irmão tem 38 anos e em 2006 teve sua primeira crise convulsiva. A partir daí , sempre têm crises. Ocorre que, ultimamente ele vem tendo crises constatemente. Já foi para diversos neurologistas e nenhuma doença é detectada. Ele faz uso de Trileptal 3 vezes ao dia e Rivotril a noite. Apesar de tomar diariamente os remédios, continua tendo as crises. Semana passada, na quinta-feira, ele teve 3 crises durante o dia., fato que nunca aconteceu. Sempre após as crises vêm vômitos e dores de cabeça muito forte. Nós da família não sabemos mais a quem recorrer. Ele está sendo acompanhado também por uma psiterapeuta. Será que essas crises podem ser causadas por estresse?? Se fosse epilepsia, o remédio não controlaria as crises???

  15. Minha bebezinha, alexia, ta tomando carbamazepina e abril ela tem agora só uns espasmo comeslu tomar sabri a uns sete dias quero saber se pode parar estes espasmo foi diaguinosticada como síndrome de West pode parar ? Silmara

  16. liliane, pelas descrições e seu relato, se as crises forem reais (crises com alteração concomitante no eletroencefalograma), deve ser uma epilepsia de dificil controle. o ideal nestes casos é fazer o video-EEG para confirmar a concomitância das crises convulsivas e alteração do EEG. Se não tiver EEG na sua cidade, sugiro fortemente que procure a cidade mais proxima onde poderá fazer este exame. Seu filho já usou até o Keppra, e não resolveu? Estranho. Não sei se chegou a associar medicamentos. O fato é que a polissonografia (PSG) pode ajudar sim, pois vê se acontece algo anormal durante o sono, horário das crises. Convém fazer um diário das crises, anotando quantas e quanto tempo durou, anotando quantos minutos demorou para a criança voltar ao normal. estranhei tb o relato que ele tem as crises, e depois minutos depois levanta e está normal, sem sonolência nenhuma. Isso é incomum em crises convulsivas.
    Em resumo, acho que seu filho deveria fazer um video-EEG, a PSG, se nada for demonstrado, ou se não houver crises no EEG ao mesmo tempo das crises clínicas, uma avaliação psicológica pode auxiliar, como bem comentou o landolfo no commentário anterior. abs e boa sorte.

  17. Liliane tenho um filho de 14 anos, as crises começaram aos 12, e um problema parecido com o que vc descreve. No final do ano passado fui a Goiania, São Paulo (USP) e finalmente a Curitiba, fizemos todos os exames que vc menciona, e mais um, o pet ct, a epilepsia que foi constatada era de frequência muito baixa, quase imperceptível. O médico indicou que fizéssemos uma consulta com uma psicoterapeuta, que diagnosticou alguns fatores que influenciavam e desencadeavam as convulsões. Com a introdução de um outro tipo de medicamento, desta vez específico para tratamento psicológico e com a indicação de início de terapia. Não teve mais convulsões desde o ultimo dia 11.04.2014, é cedo para comemorar, mas para quem vinha tendo de duas a três por semana. Se possível procure a equipe de neurologistas do Hospital Angelina Caron na Região Metropolitana de Curitiba.
    A polisonografia pode indicar se ele tem apneia e se está dormindo bem ou não. O stress como dito ao longo da matéria pode influenciar, não custa tanto fazer esse exame, (Alguns planos cobrem), meu filho atualmente esta usando um aparelho chamado cepap que ajuda a dormir melhor, e na sequencia passará a fazer sessões com uma fonoaudióloga para fortalecer

  18. Boa noite!
    Há quase 3 três anos sofro muito com as convulsões do meu filho. Hoje com 13 anos, teve a primeira convulsão aos 10 anos, repentinamente, teve uma crise forte na escola e entrou em coma. Ficou na UTI por 4 dias em coma, saiu do coma e começou a ter crises enquanto dorme. Já procurei vários especialistas na área, mais de dez eu acho, e até renomados , porém té hoje ninguém conseguiu controlar as crises dele. Vários remédios foram usados, até o Levetiracetam que é importado, no entanto, as crises continuam. Mudei de médica recentemente, ela retirou vários remédios que ele estava tomando, alegando não estar resolvendo, somente deixando ele sonolento e desanimado. Agora esta tentando ficar com o Depakote ER, esta tomando 1750 mg dia, disse que chegará até 2000 mg dia se não resolver mudará para outro. Sinto-me tão desesperada e com a sensação de cansaço, pois não conseguimos controlar nem com medicamentos. Fico muito preocupada com estas crises quase que diariamente. Ele repuxa todo o corpo, debate, saliva, faz um barulho estranho e fica inconsciente. Porém, é bem rápido! Talvez , um minuto, as vezes logo após a crise ele se levanta vai ao banheiro, conversa e as vezes, dorme e ai quando acorda não consegue se lembrar. A neuropediatra pediu para comprarmos um oxímetro para uso durante as crises e monitorar saturação e batimentos. A saturação cai no máximo até 60 mas volta rapidinho ao normal. Já fizemos vários exames: ressonâncias, tomografias, Eletroencefalogramas, colheu licor,entre outros ,porém todos normais. Até hoje ninguém conseguiu me explicar o que ele tem. Essas crises podem afetá-lo de alguma maneira? Por que acontecem somente durante o sono? O que devo fazer? Por favor, me ajude,estou desesperada! Acha que a polissonografia pode ajudar?

  19. Oi minha esposa tem convulsao..ela arregala os olhos, treme a boca e o corpo todo..ja fez eletroencefalograma e deu atividade cerebral discretamente rapida para a idade dela..ela toma carbamazepina..o que deve ser..

  20. ola meu nome e patricia. a filha da minha vizinha ja teve duas crises de convusao; a primeira vez foi p o hospital, foi medicada e tudo bem; agora dessa vez ja vai fazer um mes que ela esta internada, e nao tem um diagnostico, o que sera que ela tem? o que aconteceu?

  21. ola meu nome é sara e com 11 anos tive crise convulsiva; minha medica pediu exames, mas nao se constatou nada neles. é perigoso? se nao deu nada nos exames e hoje tenho 13 anos, e nunca mais houve outras crises, se eu ficar sem tomar meus remedios estas voltarão?

  22. Olá.Meu Nome é Carla e tenho uma filha de 2 anos e 6 meses…Ela teve um episódio de convulsão por febre á uns tres meses atras por causa de amigdalite(Ela teve a crise enquanto estavamos no hospital pq a levei por causa da febre alta).Apos a crise ela ficou em observação por apenas 2 horas apos o ocorrido.Fiquei muito assustada pois ela ficou toda roxa,saindo espuma pela boca,se contorcendo toda,virando o olho e sem conseguir respirar,e quando cheguei em casa ela voltou a dar febre e fiquei morrendo de medo de acontecer novamente em casa, comigo sozinha,acho que não saberia o que fazer,mas graças a Deus ela melhorou..Levei ela ao pediatra do sus no dia seguinte e ele apenas disse que é normal nessa idade e que poderia voltar a acontecer em caso de febre e não passou nenhum exame para fazer..Mas até hoje meu coração fica na mão cada vez que ela começa a ficar febril e já corro com ela pro hospital, convivo com essa angústia todos os dias..Após a crise notei que nas primeiras semanas ela teve muitas crises de soluço(o que não era comum) e ela esta muito agressiva, nervosa, bate e belisca, e se bate por qualquer coisa e não acho que isso seja normal.A minha dúvida é que será que eu deveria procurar um especialista por conta própria e procurar fazer todos os exame preventivos?!

  23. eu estou fazendo exames pq eu tenho varias vezes crise; quando da em mim eu n esculto, n vejo e n lembro do que a pessoa me disse… quando tava para sem ausencia; pode ser epilepsia, mais meu marido disse que quando eu to sem ausencia, eu n deixo ele me beijar e nem dou nada que esta na minha mao.

  24. marisane, deve ter tido uma convulsão… recomenda-se levar para uma avaliação médica. o quanto antes.

  25. Ola,,minha colega desmaiou e ficou pulando,se batendo no cão e salivava.Quando ela acordou ficou inconciente e demorou para voltar em si.
    é muito grave o que ela tem?

  26. Normalmente se espera uns 2-3 anos sem crises para pensar em retirar os remédios (depakote). Converse com o neuroped.

  27. Olá, tenho uma filha de 11 anos e apresentou uma crise aos 10 anos pois bateu a cabeça na escola, dai pra frete ela já teve dua crises.
    o neuropediatra pediu os exames necessários e não deu nada. hoje ela toma o remédio Depakote ER 500. minha pergunta é: quando ela deverá parar de tomar
    essa medicação. Pois isso me angustia muito . Morro de medo quando ela ficar sem tomar o remédio , pois essa última foi assim estava a um mês sem tomar e veio a crise.

  28. Minha mãe tinha desmaio com convulsões, chegou uma época que ficou grave, onde ela fez cirurgia e colocou marca passo, porém estado dela ficou grave e alguns meses , ela faleceu.
    minha pergunta é: esse problema de saúde passa para os filhos, quais especialista devo procurar, exames devo fazer.
    Ultimamente venho tendo problema de vertigem, sensação de pressão baixo, no médico não deu nada, porém essa sensação já vem repetindo.
    Obrigado

  29. celia, pode fazer sem problemas a cirurgia. apenas terá que informar ao anestesista, que ele te orienta como e quando tomar o remedio durante e no pós-operatorio. de regra, não se suspende se a pessoa está bem sem crises com o medicamento. e não é motivo para barrar a cirurgia.

  30. patricia, ligue ou vá até o pediatra da sua filha, conte o ocorrido. observe a partir de agora se ela irá repetir isso. por enquanto, nada de medicamentos, apenas observar e levar logo ao pediatra.

  31. joao, crise sem febre é uma coisa que tem que ver com cuidado. certamente o neuropediatra deve ter pedido para o seu filho os exs de EEG, tomo ou ressonancia magnetica, ou até mesmo triagem na urina para erros inatos do metabolismo. com certeza ele deverá tomar o medicamento. depakene é uma escelente opção. atentar para o desenvolvimento da criança, se está tudo certinho, se fez LCR, etc.
    qualquer duvida me escreva. abs e boa sorte.

  32. eliz, convulsões não levam à morte, a não ser que sejam contínuas e muito prolongadas.

  33. Meu filho morreu de convulsao fui dormir, quando acordei ele estava geladinho ja sem vida; tentei reanimar mas sem sucesso.

  34. boa tarde!
    Ajuda urgente… Meu filho tem dois anos e meio e nos últimos dois meses ele teve seis crises, já levamos no neuropediatra e ele está tomando depaquene 5ml duas vezes ao dia. nas crises ele contrai a musculatura e revira os olhos. não saliva em excesso e nem tem movimento involuntário. o especialista afirma que as crises dele podem ser controladas logo e que ele não sinta mais. mas as vezes me pergunto se ele está nos poupando… a crise é sem febre. Gostaria de saber se ele poder ser cura logo? se as crises poder afetar ele no futuro?

  35. Ola tenho uma filha de 2 anos e 4 meses, e eu peguei ela debruçada em uma cadeira com o olhar parado, com a lingua de fora e desmaiada; peguei ela no colo, vi q ela nao estava respondendo balancei, mas ela nao me respondia estava muito assustada pois nunca tinha dado isso; nao sei o q fazer me responda o q devo fazer.

  36. Meu nome e Celia estou com uma Cirurgia Bariatrica marcada para o proximo mes tenho convulção tomo Tegretol de 200mg duas vezes ao dia, estou preocupada será que posso fazer essa Cirurgia ou não, e também estou com medo do Anestesista barrar a cirurgia a essa possibilidade pois faz 14 anos que não tenho convulção e está controlada
    Obrigada Celia Boa Tarde

  37. Meu filho tem 2anos, desde que ele nasceu, tem umas crises em que ele fica todo gelado, com o olhar fixo, as vezes ele fecha a mão tão forte que nem eu ou o meu marido conseguimos abrir; tenho muito medo pois já faz 1ano e 9 meses que mandei um encaminhamento para um neurologista e a ainda ele não foi chamado… o que eu faço?

  38. Fui tomar banho e deixei meu filho dormindo e quando sai do encontrei meu filho babando muito e com o olhar parado e com um branço pulsando muito ,demorou uns quinse minutos e ele voltou o normal

  39. Polyana, pensei bastante para te responder. Primeira coisa: saber se tens com frequência a volta das crises. Se isso acontece, ver como reduzir e limpar as crises, com o Neuro, reavaliando seus remédios. Segundo, conversar aberta e sinceramente cm seu marido. Se possível, buscar ajuda de psicóloga ou terapeuta, ou até mesmo psiquiatra, se tens alguma depressão associada. Depressão não é frescura, é doença e tem que ser tratada. Rezarei por vc. Faça o que te recomendei. Abs

  40. oi tenho epilepsia e meu marido tem vergonha de sair comigo e me machuca demais o que faço ja pensei em desistir da minha vida mas nao preciso tentar mais um pouco mas sofro demais saber que ele tem vergonha de mim nao gosta de sair comigo mais ….

  41. ruth, pela descrição que relata, parece ter sido uma convulsão. convem procurar um porfissional 9clínico ou neuroclínico). ficar tranquila, se foi apenas uma convulsão – isolada, primeiro episódio da vida, pode esperar e passar com neuroclínico ambulatorialmente, sem precisar correr até um pronto-socorro. se foi um evento que se repetiu, segunda ou terceira vez, ou mais, daí, sim, procurar com maior urgência, pois a chance de voltar é maior.

  42. Olá,
    Meu marido teve uma crise estranha quando dormia primeiro deu um grito esquisito e depois ficou um tempo sem respirar com o pescoço meio torto ai voltou com os dentes travados e chiando e soltava saliva como espuma depois quando voltou ao normal mais suava muito, percebi que estava fora de si delirando logo depois voltou a dormi normalmente. No outro dia não se lembrou de nada e disse que tava com a língua cortada. Fiquei muito assustada o que será? Por favor, responda estou preocupada.

  43. Quando uma pessoa com epilepsia esquece de tomar os remédios, começa a te perda de memoria por não ter tomado os remedios nas horas certas, ou a perda de memoria e por causa das convulsões….remedio é obrigatorio em que situação de epilepsia? so as mais graves ou em todas?quando uma pessoa com epilepsia pode parar de tomar os remedios? tem outra forma de tratar a epilepsia sem precisar de remédio? ……surto faz parte de sintomas de epilepsia ou é outra doença sendo formada …..?.

  44. tainara, quando sua tia tiver convulsao de novo, sugiro leva-la imediatamente a um AMA ou pronto-socorro. assim, algum médico poderá ver o tipo de convulsao. na hora da crise, o melhor a fazer é deitar a pessoa no chão ou local sem chance de cair, virar a cabeça e esperar a crise – convulsão passar, nunca colocar os dedos ou puxar a lingua da pessoa, e apenas virar sua cabeça para que ela não se engasgue com a propria saliva.

  45. Esqueci de da uma uma noite o remedio, e estou muito preocupada, o que faço?

  46. uanzila, é dificil opinar sobre isso, porque estás falando de usar um remedio que serve para varias coisas, a carbamazepina. tudo depende do motivo pelo qual o medico prescreveu a carba. vc perguntou para ele o por que? vertix é um dos remedios usados como preventivo de dor de cabeça cronica. com o vertix resolveu a dor? apareceu alguma coisa na tomografia que ela fez???? tudo depende. converse com o neuro e pergunte estas suas duvidas. se a carba foi passada para prevenir crises, a pessoa (sua filha) teve crises? ou não?

  47. marcelo, existem crises mesmo que só aparecem à noite. este dado é interessante para pesquisar causas nesta linha. vc certamente já deve ter feito polissonografia, para avaliar o seu sono e ver se tens algum transtorno do sono. seria interessante revisar os seus exames, a ressonância, as doses máximas dos medicamentos que vc já usou, para ver se realmente seu tratamento foi otimizado (dizemos que um tratamento foi otimizado quando conseguimos chegar ao máximo de dose recomendada para determinada doença). se foi realmente otimizado e continua a ter crises, e foi totalmente investigado, costuma-se dizer que a pessoa tem uma epilepsia de dificil controle, e daí a história muda, pois parte-se para usar combinações de anticonvulsivos, para tentar controlar as crises, e se nada resolve, até fazer video-EEG e cirurgia em alguns casos.

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