Diretriz da AHA/ASA sobre manejo de aneurismas cerebrais incidentais

Por Leticia Duarte

Publicado online no site da Stroke, em 18 de junho (semana passada).

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Thompson et al. Guidelines for the Management of Patients With Unruptured Intracranial Aneurysms. A Guideline for Healthcare Professionals From the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke 2015.

Escore PHASES para predição de ruptura de aneurismas incidentais. Post sobre a escala PHASES, preditora de ruptura de aneurismas cerebrais incidentais.

 

** Dra. Leticia Duarte é pós-graduanda da Neurovascular e Doppler Transcraniano da UNIFESP.


4 thoughts on “Diretriz da AHA/ASA sobre manejo de aneurismas cerebrais incidentais”

  1. Estão de parabéns pelo execelente conteduo que estão proporcionando para nós leitores, vou passar a srguir mais o site e vocês, VLW!!!

  2. Concordo contigo, Maramélia, sobre a questão do indivíduo – a impressão é que esse fator tem pesado mais na decisão de intervir em um aneurisma do que os aspectos clínicos e radiológicos.
    Nesse contexto realmente complexo, ainda existem dois aspectos importantes:

    1) o tratamento é um procedimento invasivo, com complicações potencialmente fatais, embora raras (prefiro ter um aneurisma de 3mm para o resto da minha vida do que sofrer um AVC por um coil solto na minha cerebral média ou ter uma dissecção carotídea iatrogênica);
    2) o custo do tratamento é elevado – ainda mais se levarmos em consideração os stents redirecionadores de fluxo. A diretriz poderia ter sido mais clara na questão custo-efetividade do tratamento de um aneurisma não-roto.

  3. vinicius, o manejo destes casos incidentais é dificil mesmo, sobretudo considerando outro ponto nao citado no guideline: o indivíduo… Por exemplo, tem gente que descobre que tem um aneurisma blister de carotida interna cavernosa, e mesmo passando em 4-5 medicos diferentes, ouvinddo a mesma coisa de todos eles (que não se deve mexer no seu aneurisma), não consegue, psicologicamente falando – conviver com a ideia de ter um aneurisma na sua cabeça.

    o mesmo ocorre por exemplo, com um baby aneurisma de cerebral média, que poderia, em tese, apenas ser acompanhado…

    esse eu acho que é um grande fator a ser considerado, que infelizmente, sem ter nada haver com preditor de ruptura, muitas vezes é usado na prática, sobretudo na medicina privada.
    nao sei o que acha.

  4. Achei curioso que a diretriz nem citou o estudo PHASES – que, bem ou mal, é um instrumento interessante para auxiliar na decisão de intervir ou não em aneurismas não-rotos.
    A direitriz é interessante, mas, no fim das contas, termina no que já sabemos – considerar fatores de risco e características do aneurisma. Isso não ajuda a diminuir a praga da superindicação de procedimentos em aneurismas cerebrais (impressão de um neurologista clínico, não sei se vocês concordam com isso).

    Abraço e parabéns pelo blog!

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