Por Irapuá Ricarte
Aos neuroclínicos, intensivistas, residentes, neurointensivistas… As principais mudanças e novidades do documento em Janeiro de 2013 pela AHA/ASA:
..:: Na trombólise EV, além da TC, o único exame prévio estritamente necessário, antes de aplicar o rTPA — glicemia capilar.
..:: Várias recomendações revisadas em relação aos aspectos de imagem (uso de TC, critérios de hipodensidade e contraindicações ao rTPA).
..:: TC perfusão e RM perfusão pode ser usadas para escolha de candidatos ao rTPA após a janela terapêutica.
..:: Dar O2 suplementar aos pacientes, alvo de manter SatO2 > 94%.
..:: Reduzir a pressão arterial em casos não-trombolisados: tolerar níveis de PA até 220-120mmHg.
..:: Adição da janela extendida até 4,5h: exceto > 80 anos, uso de anticoagulantes, NIHSS > 25, comcomitância de AVC e diabetes.
..:: Mais permissivos ao uso de rTPA em situações bordelines: minor AVC, melhora rápida dos sintomas, cirurgias em 3m, recente IAM, por exemplo.
..:: Sobre trombólise endovenosa e intraarterial, o documento menciona reiteradamente que se evite delays no tratamento, pois a efetividade do tratamento trombolítico é extremamente tempo-dependente.
..:: Sobre os devices de trombectomia, preferir SOLITAIRE e TREVO sobre MERCI (recomendação IA); efetividade do Penumbra sobre os anteriores não está estabelecida.
..:: Uso de anticoagulação plena em pacientes com estenose carotídea severa, antes do procedimento cirúrgico – não está indicado.
..:: Terapias como laser infravermelho contínuo pós AVC e sonotrombólise durante a infusão de rTPA são citadas como evidências IIb/B, e merecem novos estudos.