Ministério da Saúde publica portarias sobre as linhas de cuidado ao AVC

Por Sheila Martins *

Foi publicada no dia 13 de abril último, no Diário Oficial da União (DOU), as portarias do Ministério da Saúde regulamentado os protocolos clínicos e critérios de habilitação dos hospitais para o AVC, e detalhando os incentivos financeiros diferenciados aos hospitais que estiverem credenciados para este novo tipo de atendimento.

Depois de tantos anos de luta, uma luta de tantos colegas neurologistas brasileiros e de nossas sociedades médicas, finalmente um sonho é concretizado com a oficialização das Linhas de Cuidado ao AVC, definições dos Centros de AVC e efetivação de pagamento melhor para pacientes atendidos em Unidades de AVC e para os submetidos à terapia trombolítica, no âmbito do Sistema Único de Saúde – o SUS. Parabéns a todos que acreditaram e não desistiram de lutar.

Os Drs. Romeu Sant’Anna, Jefferson Fernandes e eu participamos ativamente do desenvolvimento até a finalização desta portaria, que foi chancelada pelas nossas sociedades (Dra. Elza Dias Tosta, pela Academia Brasileira de Neurologia; e Dr. Jamary Oliveira Filho, pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares). Foi um árduo trabalho de equipe, que coroa todos os nossos esforços nos últimos anos.

Agora o trabalho só continua, com a implantação deste programa em todas as regiões do país.

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Notícia publicada pelo Ministério da Saúde

Portarias do Ministério da Saúde:

PORTARIA No- 664, DE 12 DE ABRIL DE 2012: Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Trombólise no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Agudo.

PORTARIA No- 665, DE 12 DE ABRIL DE 2012: Dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC.

* Dra. Sheila Martins é neurologista vascular, coordenadora do Programa de AVC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Centro de AVC do Hospital Moinhos de Vento, Presidente da Rede Brasil AVC e membro do Comitê Diretor da World Stroke Organization, representando as Américas Central e América do Sul.

Diretrizes para o uso de Imuneglobulina endovenosa: Report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology – 2012

Por Maramelia Miranda

A American Academy of Neurology (AAN) liberou na sua publicação Neurology da semana passada, um novo guideline sobre as recomendações para o uso de imuneglobulina endovenosa (IgEV) no tratamento das doenças neuromusculares.

Atenção neurohospitalistas, neurointensivistas, residentes da Neurologia e neuromusculares!!!! Guideline fresquinho recém-saído do forno!!!!

Para a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), a IgEV tem forte evidência (Nível A) de eficácia no tratamento agudo, comparável ao tratamento com plasmaferese. Este uso nas crianças com SGB, entretanto, não tem muito suporte na literatura, mas pode ser uma opção de tratamento aceitável, ou como os americanos gostam de escrever – “reasonable” (eles adoram esta palavrinha…)… As evidências são insuficientes para recomendar o tratamento do SGB com IgEV associada aos corticóides, bem como estabelecer uma dose ótima de IgEV nestas condições.

Na Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (CIDP – sigla em inglês), a evidência também é nível A – forte –  quanto ao uso da IgEV, com a ressalva sobre a falta de dados comparando esta modalidade terapêutica em relação aos outros tratamentos da CIDP – corticóides, plasmaferese e imunossupressores, bem como sobre os estudos insuficientes a respeito na dose, frequência e duração da IgEV na CIDP…

News – Para a miastenia gravis e neuropatia motora multifocal, o documento declara que a IgEV é “provavelmente efetiva, devendo ser considerada” no tratamento agudo destas condições (evidência moderada, nível B).

Finalmente, com evidência fraca – Nível C, os autores sugerem que a IgEV é possivelmente efetiva, e pode ser considerada para tratar dermatopolimiosite refraária em adultos, bem como na síndrome miastênica do tipo Lambert-Eaton. Nas situações neuromusculares menos frequentes – como as neuropatias imunomediadas,  polimiosite e síndrome de Miller-Fisher, por exemplo, não há dados na literatura, e, como também eles adooooram falar – “futher research is needed”.

Imuneglobulina endovenosa hiperimune: Use racionalmente!

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Evidence-based guideline: Intravenous immunoglobulin in the treatment of neuromuscular disorders. Report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology

Monitorização medular intraoperatória: Report of the Therapeutics and Technology Assessment Subcommittee of the American Academy of Neurology – 2012

Por Maramélia Miranda

O mais recente guideline da Academia Americana de Neurologia, publicado em meados de fevereiro, traz novas recomendações sobre o uso da monitorização neurofisiológica nas cirurgias medulares. Os autores fizeram uma revisão sistremática de 4 estudos considerados Classe I e 7 estudos classificados como classe II, concluindo que a a ocorrência de alterações no potencial evocado (PE) intraoperatório (motor e somatossensitivo) em cirurgias medulares é um forte preditor de desfechos desfavoráveis após este tipo de procedimento cirúrgico (desfechos avaliados: paraparesia, paraplegia e quadriplegia).

Os estudos demonstraram que, nos pacientes monitorados, todos que evoluíram com paraparesia, paraplegia ou quadriplegia apresentaram alterações dos PEs durante o intraoperatório. As taxas de paraparesia, paraplegia ou quadriplegia variaram de 16 a 40% nos casos que tiveram a monitorização com alterações intraoperatórias nos PEs.  E nenhum desfecho desfavorável ocorreu nos casos sem alterações nos PEs intraoperatórios.

A recomendação final do documento é de que a monitorização intraoperatória neurofisiológica com PE motor transcraniano e somatossensitivo é um procedimento efetivo e bem estabelecido como preditor de desfechos desfavoráveis em cirurgias medulares, e que os cirurgiões e demais membros da equipe cirúrgica devem ser alertados, durante a monitorização / intraoperatório, quando houver alterações nos respectivos PEs.

O documento e seus anexos estão disponíveis na íntegra, gratuitamente, no site da American Academy of Neurology.

Importante leitura para os colegas neurofisiologistas (que fazem este exame complementar), neurointensivistas (que manejam os pacientes no pós-operatório imediato) e neurocirurgiões (operadores dos pacientes).

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Evidence-based guideline update: Intraoperative spinal monitoring with somatosensory and transcranial electrical motor evoked potentials

Tabelas e Apêndices do Guideline

AAN Press Release — “Guideline: Monitoring Spinal Cord During Surgery May Help Prevent Paralysis”

Atualizem seus slides: Heart Disease and Stroke Statistics—2012 Update

Por Maramélia Miranda

Está na recente edição da revista Circulation o que há de mais novo em epidemiologia e estatísticas atualizadas das diversas doenças cardiológicas e neurológicas: o relatório anual da American Heart Association sobre este assunto.

Uma boa sugestão de leitura, de acesso fácil, livre e gratuito, e importante sobretudo para que possamos atualizar os nossos slides sobre prevalência e epidemiologia em doenças cardio e cerebrovasculares…

Boa leitura a todos!!!

Heart Disease and Stroke Statistics—2012 Update – Executive Summary

Heart Disease and Stroke Statistics—2012 Update – Artigo completo

Neurocritical Care Society publica consenso sobre o manejo crítico da Hemorragia Meníngea

Controvérsias? Muitas.

Estamos falando em Hemorragia Subaracnoidea (HSA) secundária a ruptura de aneurismas cerebrais. Um tema onde poucos são os tópicos com unanimidades, mas certamente uma área onde existem menos evidências científicas condundentes, se apenas a literatura de boa qualidade for considerada.

É um assunto tratado rotineiramente em congressos de diversas especialidades, desde a Medicina Intensiva, passando pela Terapia Intensiva Neurológica, Neurologia, Anestesiologia e Neurocirurgia.

Vários foram os temas abordados no recente consenso sobre HSA aneurismática, publicado recentemente pela Sociedade Americana de Neurointensive Care, e apresentado em 23 de setembro de 2011, no seu meeting em Montreal, no Canada. Entre as principais “novidades” que sublinho para especial atenção:

  • Recomendação de manter euvolemia, ao invés de hipervolemia, e não fazer hemodiluição, mas ao contrário, transfundir os pacientes com Hb entre 8-10, sobretudo os casos mais graves… Ou seja, será o fim da era de terapia dos “3-H”???
  • Recomendação de indução de hipertensão e de indução de aumento do débito cardíaco, quando necessário, com inotrópicos (noradrenalina);
  • Uso de fenitoína profilática não é recomendada em casos de HSA, por conta dos estudos que demonstraram o seu efeito deletério nos desfechos dos pacientes. E agora? O que fazer?! Alguém vai seguir esta recomendação?!
  • Estatinas podem ser consideradas para a prevenção de isquemia cerebral tardia (“delayed cerebral  ischemia” – DCI);
  • Uso recomendado de ácido tranexâmico EV antes do tratamento especifico do aneurisma cerebral, ou seja, na fase hiperaguda do sangramento…
  • Finalmente, a retirada definitiva do tratamento do vasoespasmo com uso de magnésio, alinhando-se com os resultados dos grandes estudos prospectivos e randomizados, recentemente publicados;
  • Recomendação de tratar pacientes com HSA em unidades ou serviços com grande volume de pacientes com este diagnóstico, determinado como centros com prevalência de mais de 60 casos de HSA / ano.

Viram? Muitas coisas para uma boa discussão. Tem outras coisas, mas são tantas, que só abrindo os documentos pra vocês verem… Há o documento principal do consenso, compilando todas as principais recomendações (acessem aqui), e os capítulos detalhando cada sub- item separadamente, aqui.

Tudo explicadinho, e fundamentado nos mais recentes trabalhos, alguns com boa qualidade, e outros tantos mais questionáveis… Bem interessante.

Links relacionados

Critical Care Management of Patients Following Aneurysmal Subarachnoid Hemorrhage: Recommendations from the Neurocritical Care Society’s Multidisciplinary Consensus Conference

Neurocritical Care Sept 2011– Edição da revista especialmente dedicada ao assunto Hemorragia Meníngea, contendo 22 artigos sobre este tema.

Novas diretrizes para o diagnóstico de Doença de Alzheimer

Por Raul Valiente e Maramélia Miranda

A última diretriz sobre o diagnóstico da Doença de Alzheimer (DA) era de 1984. Mas esta semana, após 27 anos, foram publicados na revista Alzheimer & Dementia, um conjunto de artigos revisando estes critérios, que incluem três documentos: o primeiro contendo os critérios clínicos de demência por DA; o segundo comentando sobre o transtorno cognitivo leve (MCI – “mild cognitive impairment”), e um artigo sobre a propedêutica nos casos pré-clínicos de DA. Estes artigos foram escritos por neurologistas com expertise em demências do National Institute on Aging e Alzheimer’s Association, e este grupo de estudo foi apoiado pelo NIH (National Institute of Health). Nos artigos, descrevem, entre outras coisas, as novas tecnologias que surgiram ao longo dos últimos 27 anos, na investigação e nas definições destas condições clínicas.

Para acessar os documentos, clique aqui, na página da revista, onde você poderá baixar os PDFs na íntegra!

Boa leitura!

Atualização sobre a prevenção primária do AVC é publicada na Stroke

Foi publicado no último dia 2 de dezembro, na revista Stroke, da American Heart Association e American Stroke Association, um guideline atualizado sobre a prevenção primária no AVC.

Uma dos principais destaques nesta edição do guideline de prevenção primária é a mudança do título do documento, que anteriormente referia-se à prevenção primária apenas do AVC isquêmico (AVCi), e agora inclui também recomendações para o screening de fatores de risco relacionados às hemorragias intracranianas / HSAs, pesquisa de aneurismas intracranianos não rotos em pacientes assintomáticos, em associação às estratégias de prevenção primária do AVCi. Sabe-se que muitos dos fatores de risco para AVC hemorrágico se superpõem aos fatores de risco para o AVCi. Por este motivo, o novo documento refere-se à “Prevenção Primária do AVC”.

Outro tópico importante que sofreu algumas mudanças de redação nas recomendações foi o manejo das estenoses carotídeas assintomáticas, baseadas sobretudo nos resultados do estudo CREST, sobre endarterectomia versus angioplastia / stenting carotídeo. Com base nos resultados do CREST, agora a recomendação é de maior discussão e individualização da conduta de revascularização carotídea nos pacientes assintomáticos, com tendência à escolha da endarterectomia, em serviços com morbimortalidade deste procedimento abaixo de 3%. Além disso, o guideline inclui os limites de estenoses assintomáticas a partir dos quais estão indicados os procedimentos, com base nos critérios utilizados no CREST.

O texto, assim como acontece com todos os guidelines da AHA e ASA, tem acesso livre na Internet, e para visualizar o guideline em sua versão pdf, acesse aqui.

Boa leitura a todos!

AHA e ASA publicam guideline atualizado de Prevenção Secundária do AVCi

Em 25 de outubro último, a Stroke publicou em sua homepage o consenso atualizado sobre a prevenção secundária de AVC ou AIT, publicação oficial da American Heart Association e American Stroke Association, endossada pela American Academy of Neurology e American Association of Neurological Surgeons.

Mais tarde, após rever o consenso, detalharemos as novidades desta nova atualização…

Para baixar a versão original do guideline 2010 de prevenção secundária de AVC da AHA/ASA, acesse aqui.

Novo consenso sobre Fibrilação Atrial – ECS 2010

 

A European Society of Cardiology (ESC) lançou este ano, pela primeira vez de forma independente, um consenso específico da comunidade cardiológica européia sobre o manejo da Fibrilação Atrial, no último congresso europeu da especialidade. Até então, os guidelines sobre este tema eram escritos em conjunto com a American Heart Association (AHA) e o American College of Cardiology (ACC).

Entre os highlights da nova recomendação européia, estão a introdução de um novo escore de sintomas para a FA; a adição de um sub-tipo novo de FA, denominado persistente “de longa duração”, associado aos outros tipos clássicos (FA paroxística, persistente e permanente); um novo algoritmo no manejo do controle da frequência cardíaca na FA; recomendações sobre o uso do novo antiarrítmico dronedarona (Multaq), ainda não disponível no Brasil; indicações formais de quando utilizar a terapia ablativa; e aconselhamento em situações especiais, como pacientes muito idosos, maior risco de sangramento e novos anticoagulantes.

Chama a atenção a referência de novos escores de risco para a avaliação de pacientes na prevenção de AVCi em FA não valvular: o atual consenso europeu sugere o uso de uma escala de risco mais detalhada, para a escolha da terapia antitrombótica nos casos de FA e risco de embolia cerebral /sistêmica, denominada CHA2DS2-VASc, que pode ser usada em adição à clássica CHADS2, nos casos de dúvida em relação ao manejo nestas situações.

Do ponto de vista prático, a ECS é mais agressiva na indicação de anticoagulação oral na prevenção primária dos casos de FA, e recomenda esta terapia em pacientes com escore maior ou igual a 1.

Outra novidade do consenso europeu em FA é uma escala de predição do risco de hemorragias (HAS-BLED), que avalia variáveis como hipertensão arterial, idade e presença de AVC prévio.

Por fim, o guideline traz informações atualizadas, sobretudo em relação aos novos anticoagulantes orais (dabigatran, rivaroxaban e apixaban), drogas não citadas no guideline anterior, de 2006, consenso conjunto da AHA, ACC e ECS.

Para ver o artigo original do consenso europeu de FA de 2010, acesse o site da ECS aqui.

Novo Guideline da American Heart Association sobre Hematomas Intracranianos

Por Flávio Carvalho *

A American Heart Association e American Stroke Association (AHA/ASA) publicaram em Julho de 2010, na Stroke, o mais novo consenso sobre o manejo do hematoma intracraniano (HIC) espontâneo. Entre outras novidades, a publicação detalha o tema com sessões específicas, como diagnóstico, hemostasia, manejo da pressão arterial e da pressão intracraniana, controle de febre e tratamento das crises convulsivas, além de comentar sobre o tratamento cirúrgico, técnicas de monitorização, estratégias para a recorrência dos eventos, cuidados de enfermagem, reabilitação, e até mesmo quando há indicação de retirada de cuidados.

Pela primeira vez, a AHA/ASA admite que a redução dos níveis de pressão arterial para o patamar de 140/90mmHg é considerada segura para ser utilizada em pacientes com HIC na fase aguda.

Um resumo das principais novidades nas recomendações da AHA/ASA sobre os hematomas intracranianos, em relação ao seu último consenso publicado, de 2007, são:

– Referência do uso de Angiotomografia (AngioTC) para avaliar o risco de expansão do hematoma (classe IIb, nível B), através da análise do “spot sign”, e da AngioTC ou AngioRM para avaliar outras causas (classe IIa, nível B);

– Recomendação de que o Fator VII ativado não deve ser utilizado indiscriminadamente (Classe III, nível C) para o tratamento de HIC por deficiência de fatores de coagulação ou HIC por uso de anticoagulantes orais;

– Baseado nos estudos Interact e Atach, relatam a redução da pressão arterial sistólica para 140mmHg como provavelmente segura para pacientes com PAS entre 150 e 220mmHg (Classe IIb, Nível B);

– Referências como a manutenção do paciente em estado normoglicêmico (Classe I, Nível C), e para não tratar portadores de HIC com anticonvulsivantes profilaticamente (classe III, nível B), nem mesmo aqueles com hematomas lobares, diferem do ultimo guideline;

– A administração de trombolítico intraventricular para hemorragias intraventriculares grandes é relatada como segura, mas de eficácia indefinida (Classe IIb, nível B);

– No tratamento cirúrgico dos hematomas de cerebelo, a DVE não é recomendada (Classe III, nível C);

– Pela primeira vez há menção de cirurgias minimamente invasivas, relatadas como “de caráter investigativo”;

– Recomendação de evitar o consumo excessivo de álcool, definido no guideline como o consumo de  mais de 2 drinks ao dia (Classe IIa,  nível B);

– Referência sobre o controlar a PA após a fase aguda, com alvos de < 140/90 ou 130/80 para diabéticos e renais crônicos;

– Relacionam a avaliação dos fatores de risco para HIC: hematoma lobar prévio, idade avançada, uso de anticoagulantes, gene da apoE E2 ou E4, microbleeds na RM (classe IIa, nível B).

Para ler mais, acesse o ARTIGO NA ÍNTEGRA, abaixo:

//stroke.ahajournals.org/cgi/reprint/STR.0b013e3181ec611b

* Dr. Flávio Carvalho é médico neurologista e neurossonologista no Setor de Neurologia Vascular da UNIFESP/EPM.