Vitamina D na Esclerose Múltipla: A verdade

Por Maramélia Miranda ** (Atualizado em Setembro de 2019)

Muito se fala, em jornais, revistas, Internet, redes sociais, Youtube, sobre o tratamento com vitamina D para a esclerose múltipla.

Após ler matérias, assistir documentários sobre este tema, alguns deles feitos de forma descuidada, interpretando o dito tratamento como “milagroso”, é importante salientar que a reposição de Vitamina D em portadores de EM é importante, devendo ser feita em todos os pacientes, mas a terapia isolada com doses altas de Vitamina D (doses entre 40-100 mil UI por dia) ainda não é um tratamento reconhecido nem aqui no Brasil, nem por nenhuma associação médica ou neurológica no mundo inteiro.

De tempos em tempos, o assunto ganha algum destaque na mídia. Em 2015, uma publicação em revista mensal Superinteressante colocou a Vitamina D como salvadora da pátria em várias doenças, incluindo EM. Nos últimos anos, começaram a ser publicados vários estudos usando doses de 10 a 20.000UI por dia, alguns estudos destes que foram favoráveis ao uso da vitamina D junto com os tratamentos de EM, em doses maiores do que as atualmente recomendadas (por dia) pela Associação Americana de Endocrinologia (1000 UI ao dia).

+++   A eterna discussão do leigo sobre EM e Vitamina D (comentários e perguntas frequentes)

Pois bem, caros pacientes com Esclerose Múltipla e seus familiares… Aqui vão algumas informações deste modesto blog, cuja missão principal é informar e esclarecer, de forma totalmente imparcial e prezando pela VERDADE, sem marketing, sem promoção de ninguém, sem promoção de nenhum médico, de nenhuma clínica, consultório ou de nenhum tratamento ou droga, qualquer que seja esta ou aquela… 

A Verdade sobre tudo isso… 

1 – Existe uma relação entre a vitamina D e a esclerose múltipla. Já há dezenas de trabalhos científicos de qualidade, mostrando esta relação… A distribuição da incidência da doença nas regiões do mundo, com maior número de casos em países menos ensolarados, pesquisas epidemiológicas, séries retrospectivas de casos, etc, etc, etc… E este tipo de fator de risco (ambiental – exposição solar e relação da vitamina D) e a genética envolvida na questão dos portadores da doença, sua imunidade ou possível resistência a vitamina D, é um dos, senão o mais estudado fator de risco, pela comunidade científica que lida e pesquisa a EM. Outros conhecidos fatores de risco relacionados à EM são o Epstein Baar vírus e o tabagismo, por exemplo.

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2 – Entretanto, apesar da evidência desta relação – EM e vitamina D, o tratamento baseado exclusivamente em doses altas de vitamina D para EM é um tipo de tratamento experimental, alternativo, que deve ser feito na forma de pesquisa clínica. Sua eficácia e segurança ainda não foram comprovadas em estudos clínicos, prospectivos (aqueles que são pré-planejados para avaliar qualquer tipo de tratamento) e controlados (que usam outras terapias ou placebo, para comparar o tratamento supostamente benéfico).

3 – Caso você tenha EM, e queira fazer esta linha de tratamento (megadose de vitamina D isolada), precisa saber disso – que não há comprovação científica até este momento (até setembro de 2019, data da última atualização deste post). Alguns estudos usando doses diárias entre 10 e 20.000UI já foram publicados em 2012 e 2015, mostrando benefícios e segurança destes níveis de doses, com seguimento mais curto dos pacientes, e com doses médias diárias de no máximo 17 mil UI por dia. Acima destas doses, não há NENHUM ESTUDO PUBLICADO. Alguns estudos de revisão, as chamadas METANÁLISES, até agora não mostraram um benefício muito claro… Entretanto, se mesmo assim quiser tentar experimentar este tratamento, pode tentar… Caso concorde e tenha ciência de que este tratamento ao qual será submetido seja dentro de uma pesquisa clínica, ou, por sua decisão, como costumamos denominar, caso você queira “chutar o pau da barraca”, “jogar tudo pro alto” e partir para uma terapia alternativa ainda não comprovada cientificamente. Não condeno quem procura. Cada um é dono do próprio corpo e escolhe o que melhor achar pra si. Eu acredito que a vitamina D algum efeito em doenças autoimunes. Muitos estudos e dados in vitro e in vivo estão sendo publicados. NÃO SE SABE QUAIS OS EFEITOS a longo prazo da terapia com doses muito altas de vitamina D. Aliás, há publicações com os EFEITOS RUINS (hipercalcemia, insuficiência renal…). Fazer tal tratamento pode terminar, por exemplo, do mesmo modo que a história do tratamento com stents nas veias do cérebro para a mesma Esclerose Múltipla (lembram desta história?!)??? A história dos stents nas veias cerebrais veio, veio, muita gente embarcou na esperança de cura, de melhora, e infelizmente os casos submetidos à tal terapia de liberação acabaram “morrendo na praia”, depois dos estudos controlados terem mostrado que: 1- a tal insuficiência venosa crônica não tem relação com EM, e 2- passar um stent nas veias dos pacientes não adiantava de nada. Especificamente sobre a Vitamina D na EM, acho que os estudos com Vitamina D e EM serão positivos, mas para se chegar a uma dose efetiva e SEGURA, estes estudos JÁ ESTÃO EM ANDAMENTO deverão ser publicados em breve. 

4 – A Academia Brasileira de Neurologia publicou uma diretriz, um documento chamado consenso, onde orienta como deve ser feito o uso de vitamina D em pessoas com Esclerose Múltipla. O documento está na Internet, ACESSO LIVRE PARA QUEM QUISER LER — AQUI. A agência de regulação de medicamentos canadense também publicou recente documento sobre este tema. Vejam nos links abaixo.

+++ Consenso Brasileiro sobre o uso de Vitamina D em Esclerose Múltipla – 2014

+++ Vitamin D for the Treatment or Prevention of Multiple Sclerosis: A Review of the Clinical Effectiveness

Qual a dose recomendada de vitamina D para pacientes com Esclerose Múltipla?

Enquanto estas pesquisas não respondem à pergunta sobre a segurança das doses hiper-mega-altas de da vitamina D em EM… Todo bom neurologista irá, certamente, pedir a dosagem da vitamina D para o seu caso, e repor esta vitamina em casos de deficiência no organismo, conforme o consenso atual – AQUI. Ou seja, com doses de no máximo 10.000UI ao dia, com monitoração médica, e atingindo um alvo de nível sérico de vitamina D de no máximo 100 ng/ml.

Doses acima de 10.000 UI por dia podem ser feitas, até o máximo de 17.000UI, com a devida monitoração, pois este foi o nível máximo que foi avaliado em estudos prévios. Lembrando que alguns estudos observacionais foram publicados mostrando que, do mesmo modo que níveis baixos são maléficos, do mesmo modo níveis muito altos de vitamina D também tiveram relação com maior índice de morte por infarto e AVC.

Infelizmente, o grupo brasileiro que trata pacientes com EM e outras doenças autoimunes, apesar de ter esta experiência clínica há muitos anos, nunca publicou nenhum dado de sua experiência com este tratamento e com pacientes com EM. Há vários sites na Internet falando que fulano, ciclano tem muitos pacientes, muita experiência com os casos… Mas o que eu pergunto é: Se tem experiência, porque não mostram os casos? Por que não descrevem suas experiências nas revistas médicas?!?!?! Isso é o certo. Se você tem experiência e isso faz bem, você médico tem que publicar, ora! Para comprovar que funciona. Não é publicar em Youtube… Publicar na revista de Neurologia… No congresso de Neurologia. De Esclerose Múltipla. 

Repito: Os médicos que fazem o tal protocolo de vitamina D nunca levaram estes dados à comunidade médica e neurológica, nem em congressos médicos, nem em revistas médicas, até a data de atualização deste post. A única publicação do grupo refere-se ao tratamento com vitamina D em psoríase e doenças dermatológicas. Em Neuro, Esclerose Múltipla, NADA… 

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Por que muitos pacientes com Esclerose Múltipla relatam na internet e redes sociais que estão muito bem com a Vitamina D?

Mesmo sem pesquisas controladas com estas doses tão altas de vitamina D, neuros pesquisadores e expertises em EM acreditam que isso ocorre porque, para cada tipo de EM, existe uma terapia melhor indicada. e A ESCLEROSE MÚLTIPLA TEM DIFERENTES FACES. tEM GENTE QUE TEM A DOENÇA LEVE, E TEM QUEM TENHA MAIS SÉRIA, E MAIS E MAIS GRAVE… Por exemplo, tem gente que toma as tal megadoses e se dá bem, fica ótimo, não surta, fica sem cansaço ou fadiga… Estes são os que devem ter a doença leve. E tem gente que toma, e se dá mal, continua tendo surtos. Continuam aumentando as lesões. Acredita-se atualmente que os pacientes chamados de “pouco surtadores”, ou seja, com doença mais leve, são os “que se dão bem”. São os mesmos que se dão muito bem usando os Interferons, Avonexes e Copaxones da vida, e ficam bem, sem surtos por anos e anos… Existe muita gente neste grupo. E os casos que tem doença mais séria, mais ativa, são aqueles que não respondem, e se dão mal com qualquer tratamento inicial, precisando de drogas mais fortes, na maioria das vezes… Por este motivo, hoje cada vez mais a terapia de EM deve ser individualizada, escolhida para cada caso de forma diferente.

Atualização em 2019…

Atualizando em 2019, saíram vários estudos clínicos… Muitos desfavoráveis, e alguns neutros para a vitamina D. Depois eu resumo, mas já deixo os links pra vocês a seguir.

Intoxicação por dose maior de 50 mil UI por dia em paciente com Esclerose Múltipla. 

Revisão sobre a vitamina D no manejo da EM.

Metanálise sobre Vitamina D em EM. 

Estudo super importante, em ratos, com doses baixas, médias e altas de Vitamina D. Esse estudo saiu há 3 meses, seríssimo, na revista superconceituada Brain… Os alemães só tiveram coragem de deixar níveis de Vitamina D acima de 200 no sangue… Em ratos… E os que usaram dose mais alta, não foram muito bem…

Concluindo…

Eu particularmente acredito que os neurologistas comprometidos com a boa prática médica, e neste grupo me incluo, continuaremos aguardando ansiosos, como fazemos há anos, mais trabalhos e artigos dos colegas neurologistas que usam este tratamento experimental / alternativo. Os dados até agora são bastante conflitantes. Estudos a favor, neutros e contrários. 

Só para vocês terem uma ideia, existem vários estudos clínicos controlados, em andamento atualmente, testando doses maiores de vitamina D em EM – vejam AQUI. No Brasil, centros de referência em EM (UNIFESP, HC e Santa Casa, em SP, além de outras cidades brasileiras), também estão buscando desenvolver pesquisas nesta área, sempre deixando claro aos pacientes que, para entrar numa pesquisa clínica com doses mais altas de vitamina D em EM, a terapia é ainda considerada experimental.

Para fazer um estudo clínico com uma droga considerada experimental, do ponto de vista ético, não se pode cobrar nada dos pacientes que querem se submeter a este tratamento. Somente após estes estudos terminados e apresentados, poderemos prescrever este tipo de tratamento sem fazer “experiências” com os nossos pacientes.

Uma pequena dúvida: Por que será que estes médicos com centenas, milhares de casos, não publicam logo estes resultados, my God!???? Eu já teria feito isso nos primeiros 100 casos tratados… O que será que este grupo está esperando para publicar isso?! Enquanto os brasileiros não publicam, os canadenses e americanos avançaram muito, e serão os verdadeiros e reconhecidos pioneiros da terapia…

+++ A eterna discussão do leigo sobre EM e Vitamina D

+++ Médicos questionam tratamento de esclerose múltipla à base de vitamina D

Por fim, esclareço: não sou contra a vitamina D.

Acredito realmente que ela faz a diferença, mas minha prática médica me exige que eu tenha a certeza que esta terapia é: primeiro, SEGURA PARA SER DADA – devido à possibilidade de intoxicação por vitamina D quando se usam doses muito altas; segundo, sabermos se esta terapia é, em conjunto ou isolada, mesmo EFETIVA para os nossos queridos pacientes. Para isso, precisamos da evidência científica de boa qualidade.

Por enquanto, não podemos testar tratamentos não comprovados nos pacientes com Esclerose Múltipla… 

 

** Dra. Maramélia Miranda é neurologista pela UNIFESP-EPM, editora do blog iNeuro.com.br.

LEIA MAIS

Vários comentários abaixo…

A eterna discussão do leigo sobre Vitamina D e Esclerose Múltipla…

Uso de Vitamina D em Esclerose Múltipla: Consenso da ABN publicado! 

Vitamina D e Esclerose Múltipla: Mais evidências desta interação. Post com novos estudos publicados em 2012.

Esclerose Múltipla – Texto explicando a doença, destinado aos pacientes, familiares e público leigo.

Médicos questionam tratamento de esclerose múltipla à base de vitamina D – Reportagem da revista Veja sobre a controvérsia do tratamento com Vitamina D em EM. Datada de 28/06/2014.

Insuficiência Venosa Cerebral Crônica pode ser a causa da Esclerose Múltipla: Será?!

Casos de intoxicação por Vitamina D AQUI e AQUI.

214 thoughts on “Vitamina D na Esclerose Múltipla: A verdade”

  1. Sr. Cristiano, se acredita tanto na vitamina D em megadoses, por que está lendo ou leu a matéria? Como chegou até aqui? Há alguma dúvida ainda? Se tens tanta certeza, não fique por aqui procurando material sobre o que tens certeza… Fica a dica.

  2. Sra. Claudia, se acredita tanto na vitamina D em megadoses, por que está lendo ou leu a matéria? Como chegou até aqui? Há alguma dúvida?

  3. Matéria imbecil ! Vcs deveriam buscar ajudar seus pacientes ao invés de ttabalharem p industria farmacêutica! Medicuzinhos hipocritas e loucos por dinheiro.

  4. É incrível esses pseudos ” neurológistas” não tem a coragem de sair da bolha. Vivem do dinheiro da indústria farmacêutica (simpósios, hotéis.. Etc) sempre em lugares paradisíacos, na faculdade em grande maioria ficavam nas festas se embebedando, poucos realmente estudavam, e muitos usaram o dinheiro do meu imposto para estudar. A academia brasileira de neuro há muito tempo trabalha para a indústria farmacêutica. Esses médicos não querem curar por querem um freguês e não um paciente… Querem vc lá todo mês para fazer exames e pedir remédios. Uma vergonha essa classe de médicos que tratam EM mas nunca tomaram interferon, um remédio que destrói a pessoa e alimenta os bolsos da classe médica e industria..

  5. Tá aqui o meu exemplo…
    Meu filho foi diagnosticado com doença de crohn aos 6 anos de idade, e tomou imunossupressores de alto custo e sujeito a todos os efeitos colaterais nocivos de curto, médio e longo prazo. Mesmo assim, a doença nunca entrou em remissão, foi então que em 2017, depois de quase 3 anos usando os tais medicamentos e sem ver muitos resultados, ele sempre em crise, cansado, sem energia pra nada, magrinho, pálido…..mesmo com todo aparato da dieta certa, dos imunossupressores e tudo mais. Diante disso, resolvi procurar algum tratamento alternativo, e em minhas pesquisas via google, encontrei o artigo sobre o protocolo de vitamina D e decidimos tentar. Então seguimos fazendo os dois tratamentos concomitante, com os imunossupressoresc aqui onde moramos e com a Vit D3 em altas doses e mais algumas vitaminas e minerais que completam o protocolo lá em Portugal. E graças a Deus depois de 1 ano de tratamento, meu filho entrou em remissão por completo, cresceu 12cm e engordou 10kg, passando a usar roupas para a idade dele coisa que nunca tinha acontecido desde que ele começou com os primeiros sintomas da doença aos 3 anos e meio de idade. E hj depois de 2 anos e meio de tratamento, já não toma nenhum imunossupressor ou remédio forte da farmácia alopata,creme um nível de energia e disposição lá em cima, e há um ano que paramos com os imunossupressores e ele continua só com o protocolo e cresce e se desenvolve como uma criança normal no auge dos seus quase 13 anos sem crise e sem sintomas nenhum da doença de crohn.
    Mesmo assim, eu não estou aqui para desvalorizar o trabalho dos médicos e cientistas. O, que quero aqui enfatizar é que seria uma benção para os pacientes que sofrem com uma gama de doenças o qual muitos tratamentos alternativos respondem positivamente que esses duas vertentes trabalhassem juntas em prol dos pacientes que sofrem e morrem todos os dias umas vezes porquenão podem pagar por tratamentos super caros, e outras pq não respondem aos tais medicamentos, sendo que tem tratamentos baratos como esse, que pode e faz a diferença na vida de milhares de pessoas ao redor do mundo. Porque a ciência e importante, porém os resultados que aparecem mais a cada dia que passa, está comprovado que muitos tratamentos considerados “sem comprovação científica” são fantásticos, e estão fazendo a diferença na vida de muita gente, vc só precisa procurar um médico com open mind (mente aberta), e que esteja preparado para ministrar o tratamento.
    P.S digam-se de passagem, os imunossupressores que meu filho tomava antes tinham um custo de €2,500 euros por mês, se eu fosse comprar na farmácia alopata (minha sorte é que vivo em um país que cobre medicamentos de alto custo), e agora o tratamento para o meu filho para 6 meses fica em média 100/130 euros. Talvez por isso a indústria farmacêutica não ache muita graça em que tais tratamentos sejam legalizados.

  6. Contra fatos verificados não há argumentos.
    Os pacientes de hoje são mais instruídos, buscam mais porque respeitam os sinais que o organismo dá, desconfiados de tanto que foram enganados pela indústria farmacêutica.
    Nada poderá interromper um tratamento baseado no respeito das leis naturais e no respeito das reações do corpo humano. O desprezo da ciência pela cura “não química” é algo diabólico e denunciador de um saber básico, arrogante e desumano.

    VENDIDA e MALDITA. Tua falta de alma é incrível. Tu és médica mas Deus é o único que cura.

  7. Sou portadora de esclerose múltipla, quando descobri estava me sentindo muito cansada e estava com sérias falhas na Memória, tentava falar e não vinha na mente as palavras, fiz por um ano o tratamento com os interferons, e não apresentou melhoras, então decidi tentar fazer um tratamento alternativo o protocolo de vitamina D, e em menos de um mês de tratamento com altas doses de vit d e as demais vitaminas minha parte cognitiva tinha voltado ao normal, meu cansaço passou e atualmente faz mais de 4 anos que sigo o protocolo com o acompanhamento dos médicos. Não tive mais nenhum surto e graças a Deus e ao protocolo hoje tenho uma vida normal. Me coloco a disposição da dra (autora do artigo) para estudar meu caso e tentar provar que este tratamento não tem eficácia.
    Lamentável a postura de crítica sem conhecer de fato as melhoras de milhares de pacientes que seguem o protocolo.
    OBS. Texto editado pelo blog, que não compactua com anúncios, propagandas, marketing ou menções a médicos específicos.

  8. Continuo respeitando o competente Dr Cícero Coimbra, o profissional PHD mais humilde que já vi! Passa informações de graça em seus vídeos sobre Vit D.
    A indústria farmaceutica não gosta nada disso!

  9. Haverá sempre contestações sobre o protocolo Coimbra, mas os fatos comprovam a eficácia do tratamento. Conheço alguns amigos que são portadores de doenças autoimunes e que já buscam o protocolo Coimbra na esperança de ficarem livres dos incômodos. O Google acadêmico está aí para quem deseja ler e se esclarecer. Eu, que não sou da área médica, pesquiso. Tenho uma fome de esclarecimentos e tenho me dado bem. Essa área é extremamente dinâmica e os fatos têm comprovado sempre que se buscam. Contestações sempre vão existir, mas os fatos comprovam, sim, sua veracidade.

  10. Segundo Cícero Coimbra o treinamento ministrado aos médicos adeptos do método é gratuito então porquê eles cobram tão caro por suas consultas que podem chegar a 1000 reais dependendo do médico, assim muita gente nunca vai ter acesso a este método.

  11. O protocolo Coimbra mudou o estilo de vida do meu marido que tem Esclerose Múltipla e conheço vários pacientes que o utilizam e tem efeitos que para muitos é “milagroso” como você disse no texto.
    É triste ver que muitos médicos possuem um ego tão grande que não podem nem parar para analisar estudos e resultados de milhares de pacientes reais.

  12. Esqueci de fazer algumas considerações: eu tenho a resposta para algumas perguntas…. Não publica-se trabalhos em congressos porque os mesmos são financiados pela industria farmaceutica que lucra bilhões com medicaçoes alto custo, aquelas que nos trazem efeitos colaterais terríveis e que diminuem qualidade de vida de um.portador de EM por exemplo, que ja não leva uma vida fácil. Curisosamente, financia revistas de prestigio (não falo de ética e sim de prestigio). Mais uma vez desafio um trabalho conjunto, mas eu fico com o grupo da vitamina D.

  13. Não entendi a finalidade dessa postagem. Sou portadora de EM, profissional da are a da saúde (patologista) e pesquisadora. Acho que cabe antes de qualquer coisa é deixar claro que cada paciente responde aos tratamentos de maneiras diferentes. Não li verdades completas aqui. São milhares de trabalhos publicados acerca do beneficio da vitamina D que nem vitamina é, e sim hormônio. Acho que faltou aqui, falar um pouquinho sobre o mecanismo de ação do hormônio D na células, lembrando que todas as celulas do organismo tem receptores para o hormônio D. Sim, quando recebi o diagnóstico, iniciei o tratamento com medicaçoes de alto custo, foram 3 surtos sérios e comprometedores (durante o uso de tais medições). Por conta própria passei a estudar e ler mais, sobre os tratamentos para EM, e li e muito (artigos de qualidade e em revistas de reputação não foi em blogs ou YouTube), é vi o mecanismo de ação da vitamina D e passei a tomarfoses terapeuticas ou altas doses (doses terapeuticas e não fisiológicas, pouco conhecidas graças a industria farmacêutica que “rege” a condição ou saúde da população mundial). Felizmente somente apos o uso das altas doses a doença está em remissão. A conclusão que eu tiro: Somos uma geração com acesso a informação, não da mais pra engolir informação pronta sem pesquisa previa. Existem sim, artigos falando do beneficio da vitamina D para o tratamento de doenças auto imunes ou desmielinizantes como a EM. Lembrando que existem protocolos de tratamento seja com os fármacos ou com a vitamina D que devem ser ajustados a cada caso, afinal, nenhum organismo é igual. Mas vir publicamente tentar derrubar o beneficio de algo que não pode ser patenteavel porque é a natureza quem oferece, claramente vejo mais um profissional financiado pela industria farmacêutica. Veja bem Dra. Não sou religiosa ou seja la como chamam, pois não trabalho com milagre é sim com ciência. Desafio a quem queira, publicar um trabalho comigo, eu fico com o grupo da vitamina D e deixo o placebo para quem quiser. Absurdo! Desinformação é o mal do ultimo século justamente no século em que temos mais acesso a informação.

  14. Olá.
    Dr Maramélia Miranda , que tal você fazer um estudo e mostrar o que funciona e não funciona .

    Grato.

  15. olá .
    Lendo os comentários, vejo a falta da Dr. Maramélia Miranda em ela, fazer um estudo e realmente acabar com essa conversa sobre a vitamina D, pois parece que esta querendo manter um nome ou defendendo a falta de estudo mas não faz nada .
    Leio a bíblia e vejo a mesma situação muitos criticam ensinam, mas poucos vivem o que ela fala, Jesus disse, não seja somente ouvinte mas praticante.
    Então Dr. Maramélia Miranda, você seria uma ótima pessoa para praticar e dar o exemplo,
    que tal por a mão na massa, sabe se que em tudo temos que ser persistente se precisamos de algo.
    Talves esta minha fala, não venha a publico, mas ai vou perceber o que vem por tras de tudo isso.

  16. Quando tive o diagnóstico, após um surto aos 30 anos, tentei de tudo… apliquei interferons por 1 ano (me sentia sempre cansada, com dores no corpo, febre, etc, como numa gripe forte). Parei as injeções ao ler muiiiito sobre o assunto e concluir que ele só “adia” cerca de “30%” dos surtos. Pra mim concluí que não valia a pena.
    Concomitante tomava as megadoses de vitamina D (80 mil UI/dia). Comecei um mês após o diagnóstico e tomei por 4 anos. Sou muito cética quando o assunto é “milagre” e fiquei tomando enquanto aguardava publicarem algum artigo científico, ainda mais que o principal médico defensor do tratamento é professor universitário… Pois bem, não saiu nada. Resolvi então parar também.
    Desde o diagnóstico não tive mais surtos (9 anos, sendo que estou a 5 sem nenhum tratamento). Chego a conclusão então que minha EM é do tipo lenta (por sorte!) e não defendo mega doses, embora acredite na importância da manutenção de níveis adequados… estava baixo quando tive o surto (15ng/ml) e hoje em dia tento apenas mantê-los adequados, fazendo exames de vit D às vezes e tomando suplementos (doses normais e só de vez enquanto).
    Ah, mesmo sem surtos a fadiga e problemas de memória estão sempre presentes…

  17. Olá. Sou portadora de doença de crohn, uma luta terrível, idas e vindas a hospitais, cirurgias, internações, um desalento.
    Há dois anos, em uma busca desesperada por um tratamento que funcionasse, descobri o Protocolo Coimbra.

    Essa sua reposta para a Beatriz traduz bem a minha experiência com o protocolo.
    Gastei tudo que tinha e que não tinha com o protocolo, com as consultas caríssimas, com vitaminas, manipulados e tudo mais que envolve o tratamento. Cheguei até a importar a Vitamina D de fora para ter acesso a uma vitamina D de alta qualidade.
    O tratamento não só não funcionou, como me colocou em uma situação de debilidade aguda, voltei para as internações e fui parar na mesa de cirurgia novamente.

    Resultado, a médica do protocolo hoje não me atende mais, me coloca sempre em fila de espera, não responde minhas mensagens e na minha última consulta ainda falou claramente que “o tratamento não havia funcionado, pois eu não tinha tido fé suficiente”.

    Eu me senti usada e hoje percebo o risco que corri. Tem alguma coisa muito estranha nisso tudo. E também sempre me perguntei porquê a médica que se dizia tão humana não prestava atendimento voluntário para as pessoas pobres, sem condições de acesso ao tratamento. Sei lá, atender dois pacientes de graça por mês não iria falir ela, iria?

    Que isso sirva de alerta aos que buscam o milagre com este tratamento.

  18. Importante salientar que: as pessoas que eu conheço com EM e se envenenam com medicamentos convencionais estão cada dia piores. Minha filha tem EM e toma vitamina D há 12 anos! Nunca mais teve surtos! Nunca tomou nada que custasse uma fortuna. Ahn………………….. interessante dizer que a EM rende APENAS US20 bilhões de dólares anuais para a indústria farmacêutica. ao invés de ficar propagando “dúvidas” em relação à eficácia da Vitamina D, pq a sra. grande Dra, não apresenta informações fidedignas (como as tais publicações pelas quais é apaixonada….) que a Vitamina D NÃO FUNCIONA??????????????? Sabe muito bem que a Vitamina D não é medicamento de farmacêutica, sendo que o corpo humano produz, então não pode haver “testes” com duplo cego e randomizado…Interessante não é? pq não esclarece isso? Também seria legal dizer: o NEUROLOGISTA com um vasto curriculo também é da UNIFESP…..pq será? fica com você a palavra e a apresentação dos trabalhos que contradizem os efeitos benignos da Vitamina D. Passar bem. Inveja mata.

  19. Infelizmente mais um post parcial e com meias verdades, atendendo a quem??…os laboratórios farmaceuticos que faturam bilhões ao ano com pacientes de Esclerose multipla lhes fornecendo medicamentos extremamente caros e que prometem apénas 30% de remissão dos sintomas adicionados a fortes efeitos colaterais que acabam por fragilizar ainda mais a sáude já debilitada de quem tem uma doença auto-imune.
    Conheço pessoas jovens que ficaram parapégicas, tetraplegicas e graças ao protocolo de vitamina D hoje alcançaram remissão completa dos sintomas de EM e vivem uma vida normal. Eu sei que o jogo é pesado, o lobi das industrias é feroz afinal de contas eles financiam os congressos médicos portanto falar dos benefícios da vitamina D na remissão de doenças autoimunes não é interessante pros negócios deles não é mesmo, pois um caixinha de vitamina de D custa quanto mesmo??…R$30 ou R$40 reais. enquanto o medicamento do laboratório custa na faixa de R$30 a R$40 mil reais adicionados ainda os nefastos efeitos colaterais.

  20. Em 8 meses e lesões cicatrizadas, cérebro remielinizado, acredito que o equivoco seja os Dr Neuros, não “baixarem “ a petulância e entender os benefícios.

    Up Vitamina D
    Up Protocolo altas Dose

    OLHEM OS PACIENTES PARA CURA E NÃO TRATAR SINTOMAS!

    Ana Maria

  21. Eu tenho (tinha) psoríase e estou tratando com altas doses de vitamina D. A psoríase desapareceu. Claro, que ao tomar altas doses de vitamina D, eu me comprometo a seguir uma dieta bem regrada e tomar bastante água (2,5 a 3 litros por dia). E faço exames constantemente para medir o teor de cálcio no sangue, calciúria, paratormonio entre outros. Eu prefiro muito mais fazer um tratamento a base de vitamina D, do que ficar tomando remédios que tem inúmeros efeitos colaterias. Sem contar a que a vitamina D atua em mais de 3000 funções genéticas. Gratidão ao Dr. Cícero Galli Coimbra, um brasileiro, que desenvolveu esse protocolo maravilhoso!

  22. Entendo doutora, mas de qualquer forma minha opinião segue a mesma. Acredito que muitos tratamentos deixam de ser descobertos e utilizados como se deve por que a medicina empaca em burocracia. Por exemplo, deixar de fazer pesquisas mais aprofundadas, com megadoses, sobrando gente de cobaia, só pq usualmente tal médico que tem que iniciar a pesquisa, tal médico que tem que apresentar resultados. Ou seja, se for para fazer algo não usual em prol da ciência, não faz. Se tal médico que deveria ter iniciado o estudo e apresentado resultados não iniciou, então que se dane se era um tto que funciona ou não e poderia ajudar as pessoas. Infelizmente a medicina perde muito, qnd os médicos não arriscam sair da sua zona de conforto, não arriscam a fazer aquilo que não é usual ainda que por um bem maior.

  23. usualmente em Medicina, quem faz um tratamento, se este funciona, inicia o processo de embasamento cientifico PUBLICANDO seus achados, sua experiencia, para os demais colegas da comunidade cientifica. É assim que se costuma fazer. Um grupo de neuros viu que, tratando pessoas com epilepsia, a medicacao para convulsoes tambem parecia agir na enxaqueca, daí surgem indicios de que aquele remedio funciona para aquela doença, e a partir daí se planejam estudos para avaliar a segurança e eficacia dos remedios nas diversas doencas.
    Para vc saber, os medicos do grupo que tratam EM e outras doencas com megadoses NUNCA publicaram a sua propria experiencia. Eles tem os dados dos pacientes, se é ou não eficaz, se é ou não seguro, e nunca descreveram a serie de casos com EM. O maximo que ocorreu foi um deles publicar uma serie pequena com doença dermatologica. Apenas.
    os estudos que avaliaram doses maiores estudaram até 17 mil UI por dia de reposição de D3 em EM, salvo engano.

  24. “Resposta: Alguns grupos já fizeram, com doses menores, e os estudos vieram negativos. Os médicos que tratam pessoas com as megadoses é que deviam fazer este estudo, que vc questiona, não acha?”. Doutora, fazer estudos com doses menores é o mesmo que pegar um novo antibiótico que precisa de 5ml dia para curar e ao invés disso testar com 0,5 ml por considerar mais seguro, resultado, óbvio que não vai funcionar. Não dá para considerar isso um verdadeiro estudo na minha opinião. E sobre os médicos do protocolo fazerem os testes… Sinceramente doutora, sou paciente, não sou eu quem aplica o protocolo. A única coisa que para mim interessa é conseguir esse tratamento que para mim está sendo ótimo de forma mais barata do que eu estou pagando, isso aconteceria só se alguém resolver fazer esses testes para publicar resultados e comprovar por escrito que funciona, para ele poder ser difundido como convencional e não mais experimental. Se os médicos do protocolo estão só se aproveitando do tratamento dar resultado para ganhar dinheiro, então óbvio que não vão se dar ao trabalho de estudar, pesquisar e publicar coisa alguma, pois só interessa continuar ganhando dinheiro as custas de desesperados por saúde que os procuram, a eles só importa que funcione para continuar ganhando, sem se importar o pq ou se as doses podem ser um pouco melhor ajustadas. Então caberia aos demais médicos que se dizem tão éticos e preocupados com o bem-estar dos pacientes tomar a frente das pesquisas. Enquanto fica essa guerrinha ridícula dos médicos convencionais contra do protocolo, uns atras de dinheiro e outros atrás de uma falsa ética, nós pacientes estamos arriscando conforme nos convém, fazendo por conta própria o que podemos e nos parece melhor as cegas, independente de escolhermos tto convencional ou experimental

  25. Porque os médicos que não acreditam na eficácia da vitamina D não podem fazer um estudo e testar se funciona mesmo ou não e acabar com essa história de não é comprovado e nada publicado etc? Resposta: Alguns grupos já fizeram, com doses menores, e os estudos vieram negativos. Os médicos que tratam pessoas com as megadoses é que deviam fazer este estudo, que vc questiona, não acha?

  26. Acho que a medicina deixa de evoluir muito por causa de burocracia disfarçada de ética. Porque os médicos que não acreditam na eficácia da vitamina D não podem fazer um estudo e testar se funciona mesmo ou não e acabar com essa história de não é comprovado e nada publicado etc? Para mim anti ético seria convencer ou dar ideia para pessoas que já usam o convencional ou irá agora optar por um tratamento a ir para as megadoses. Até aí concordo. Mas porque é anti ético fazer estudo com pessoas maiores de idade, muitas com ensino superior, devidamente informadas sobre riscos e que por vontade própria sem ninguém dar ideia aceitaram em prol da ciência e de tentar a própria sorte se submeter como cobaias? Porque não reunir esse grupo que não é tão pequeno para fazer pesquisas fiéis e decidir de vez esse assunto. Talvez a questão não seja mais ficar discutindo quem concorda com o quem não, pq isso não vai dar em nada, e sim a medicina repensar o que6de fato é ético ou antiético. Pq na minha opinião a maior falta de ética médica é desaconselhar pessoas que estão melhorando a parar um tratamento por falta de comprovação

  27. Minha opinião de paciente, eu vejo as coisas por esse a ângulo: CONVENCIONAL FATO 1 (comprovado que reduz a progressão de doenças neurológicas) FATO 2(não recupera sequelas nem barra a evolução da doença) FATO 3(os efeitos colaterais também são comprovados já). EXPERIMENTAL FATO1 (Não se sabe o porquê funciona se não parece fazer sentido doses tão altas) FATO 2(barra progressão e recupera sequelas) FATO 3 (possívelmente terá efeitos colaterais futuros, mas não é comprovado que vão mesmo ter e se tiver que farão tanto mal qnt o do tratamento convencional)….. Acho que cabe só aos pacientes, após bem instruídos, escolher o que lhe parece melhor. Não adianta um médico tentar convencer a virar cobaia se ele prefere não arriscar largar o convencional, assim como não adianta um médico tentar convencer de que é melhor viver mal cheio de efeitos colaterais ao invés de viver super bem com a possibilidade de o efeito chegar talvez grave um dia. A função dos médicos é pesquisar os males e benefícios dos dois tratamentos e expor essa balança aos pacientes e não colocar uma venda e dizer que só existe aquilo que já se conseguiu provar, como sendo a única verdade

  28. Sei que sou cobaia, sei dos riscos futuros, sei que é antiético cobrar por tratamento experimental, etc. Mas o fato é que funciona muito bem o tratamento, é uma melhora e explicável e que para alguém que não está com os sintomas nunca vai saber como é, a medicina infelizmente é assim ”se começar a nascer cachorro de 5 patas após ter contato com radiação e as pesquisas ainda não conseguirem explicar a relação, a medicina chama todos de loucos e nega tudo só por não ter ainda capacidade de explicar”. Acho que os médicos do protocolo estão sim me parece, mais interessados em ganhar dinheiro do que no avanço da medicina, mas sem dúvidas estão se aproveitando de algo que dá certo, só não se sabe exatamente como e porque. Acredito que se os médicos que criticam se dedicassem a estudar e tentar descobrir o porquê esse tratamento funciona ainda que não faça sentido, as chances de ser descoberto mais sobre isso aumentariam muito

  29. Tenho lúpus com acometimento neurológico grave por conta da doença. Tenho bandas oligoclonais mas que são idênticas no soro e no liquor, ou seja, não estão sendo produzidas no liquor como na EM, mas sim se infiltrando. No início a doença começou como EM e foram muitos exames de ressonância e muitos especialistas até que um resolvesse pedir exames de liquor. Só me diziam que era EM pela ressonância e disseram que não podiam passar tratamento, que teria que esperar aparecer muitas lesões no exame de imagem para justificar a prescrição. Achei um absurdo um médico renomado dizer que era para deixar a doença tomar conta e acabar comigo para então puder tratar. Meu irmão comentou do tratamento com vit. D e fui sem acreditar que desse certo, mas como não tinha nada a perder fui. E então depois de muitos meses piorando cada dia e acomulando sequelas, fui no médico do protocolo de vit D. e ele iniciou com uma injeção de megadoses, ômega três e um composto de minerais para sistema neurológico. Para minha surpresa em 2 dias metade dos sintomas sumiram e em 5 dias eu estava “curada” dos sintomas daquela crises, isso após meses sem saber o que era vida. E não foi efeito placebo, por que eu não acreditei que daria certo. Após alguns anos os sintomas sistêmicos de lúpus apareceram e os médicos pediram exames de liquor para ver se eu tinha lúpus e EM, ou se era o Lúpus causando tudo. E era só lúpus mesmo e comecei a tomar os devidos cuidados para a doença certa. Mas os sintomas neurológicos voltam se eu parar de tomar as megadoses, os médicos já tentaram baixar para as doses que fiquem alto mas dentro do normal, e não adianta, precisa manter lá no alto, até meus médicos atuais do lúpus dizem que não receitam para mim esse tratamento como médicos pq não podem, mas que se está dando certo, me aconselharam a especificamente no meu caso continuar, mas como disseram, para eu não aceitar como um conselho médico, mas sim um conselho extra consultório ou seja não quiseram se comprometer, mas incentivaram a continuar

  30. Acho muito válida a intenção da autora do blog em expor algumas questões quanto aos tratamentos baseados em vitamina D. Deve ser dificílimo o papel do médico num contexto em que de fato não há pesquisas publicadas nos ‘moldes aceitos pela comunidade médica internacional’. Questionamentos quanto à eficácia e à segurança do tratamento certamente surgirão e são valiosíssimos. Porém, como um colega acima afirmou, parece-me que o texto tem um teor conservador latente – o que talvez fosse até justificado pelos questionamentos que mencionei acima: quando se cuida da saúde, vida, sofrimento e esperança de pacientes devemos mesmo ser conservadores. Mais uma vez, porém, questiono-me se receitar medicamentos amplamente utilizados pela indústria é de fato uma medida “conservadora”. Tais medicamentos tem infinitas contraindicações, infinitos efeitos adversos, infinitos casos de ineficácia, e ainda assim, apesar de caríssimos, os médicos os receitam pois, estes sim, foram aprovados em pesquisas patrocinadas pelas farmacêuticas.
    A vitamina D mostra-se eficaz para o tratamento de diversas doenças relacionadas ao sistema imune. Isso é um fato. Faltam pesquisas, faltam dados, isso é outro fato. Porém até onde pude acompanhar o trabalho de médicos que valem-se da terapia, há, caso a caso, um sério estudo para averiguar a dosagem específica para cada contexto, bem como acompanhamento dos possíveis efeitos colaterais – o que, parece-me, minimiza os riscos.
    De todo modo, a lição deste post e dessa discussão toda é que não é interessante à indústria farmacêutica a realização destas pesquisas. Se não é interessante para eles, não haverá estudo, não haverá dados e a vitamina D seguirá sendo tratada por médicos conservadores como uma espécie de tratamento alternativo, assim como o cannabidiol é, até hoje, considerado uma forma alternativa para tratamento de dores e de epilepsia – o que é uma vergonha. Questione a qualquer pessoa que faz a utilização de CBD para tratamento de dor ou epilepsia e você verá que, apesar de não haver chancela da indústria, os óleos são os melhores medicamentos disponíveis. O problema, novamente, é que são de fácil produção caseira e de baixo custo. Isso interessa à indústria? Imagino que não.

    Por fim, meu desejo de saúde e conforto a todos àqueles que chegaram a este post em busca de respostas e de soluções. Que todos os serem sejam livres do sofrimento e experimentem apenas a boa sorte!

  31. É importante para um leigo entender que um paciente usar vitamina D e melhorar seus sintomas não significa que isso ocorreu devido à vitamina D. A EM não é como um terrível câncer que avança rapidamente matando os doentes. É uma doença com indas e vindas, melhoras e recaídas. Até mesmo uma pessoa sem tratamento algum irá apresentar períodos de calmaria.
    Para sabermos se um tratamento funciona, não devemos simplesmente observar aqueles que usam o medicamento, e sim comparar aqueles que tomam o medicamento com aqueles que não o tomam. Todas as vezes que isso foi feito com a vitamina D, os resultados foram pífios. O tratamento medicamentoso “convencional” é muito mais eficaz em reduzir os sintomas da doença.
    Acontece que quando uma pessoa passa a tomar a vitamina D e mesmo assim continua tendo surtos, ela apenas volta para o tratamento convencional. Quando a pessoa passa a tomar vitamina D e ela apresenta melhora (mesmo que por acaso – essa melhora já fosse acontecer de qualquer maneira) ela passa então a creditar sua melhora à milagrosa vitamina D, e espalhar para todos de suas maravilhas.
    O Protocolo Coimbra tem uma roupagem com termos científicos e argumentações interessantíssimas para os leigos. Acontece que os médicos desse protocolo nunca demonstraram para o meio médico estudos sérios (aqueles que comparam com quem não toma a vitamina D) os benefícios desse tratamento. Não é nada difícil, ou caro, e um estudo comprovando a eficácia da vitamina D faria com que esta fosse adotada como tratamento padrão para a EM.
    Não existe uma conspiração do meio médico para esconder os benefícios da vitamina D. Nenhum médico ganha dinheiro para indicar aos seus pacientes remédio X ou Y. Prescrevemos aquilo que a ciência provou ser o melhor para nossos pacientes. E até hoje, esse tratamento não é a vitamina D.

  32. Acredito que a intenção do autor desse artigo seja legítima e boa, mas ainda assim noto certo ranso ultraconservador. Claro que se deve esclarecer a falta de comprovação científica definitiva, mas fato é que a EM é uma doença com bastatante variabiliadade na dinâmica de desenvolvimento em cada paciente, e as abordagens convencionais não são tão mais seguras assim. Pelo contrário, a piora da qualidade de vida e riscos associados a muitas dessas drogas convencinais utilizadas são o suficiente para o paciente ter a liberdade de colocar na balança se vale ou não a pena, sob acompanhamento médico, substituir gradativamente o tratamento convencional pelo baseado em vitamina D.
    O tratamento convencional “isolado” também não tem ajudado a grande parte dos pacientes, mesmo com toda base teórica favorável. Então talvez um pouco de abertura por parte da classe médica seria interessante. Aliás o autor do artigo acima parece ter sim certa abertura, devo reconhecer isso, o que em si já é algo raro e louvável entre os profissionais da Medicina.
    Finalmente, o tratamento baseado em Vitamina D não tem apoio científico conclusivo, mas certamente não foram investidos nessas pesquisas os mesmos milhões investidos nas pesquisas com finalidade comercial. Será que com o mesmo empenho científico e adesão por parte de profissionais de Saúde os resultados e conclusões seriam assim tão díspares? A pensar.

  33. Boa tarde. Tomava 20.000 UI e as dores não sumiram por completo, mas somente apareciam fortes com esforços fora do cotidiano.
    Parei de tomar por conta de tratamento com antibióticos para uma infecção, e para surpresa e susto meu, piorei 100 x mais, pentear meus cabelos é simplesmente um grande sacrifício. Estou retornando as doses de Vit D3 hoje, porem em maior quantidade. Adoraria poder dizer que não tenho mais dores. Vou nessa, viver incapacitada não é viver! Prefiro ter qualidade de vida por pouco tempo e partir dessa pra Deus, que viver gemendo 100 anos. Obrigada a todos que testificaram do efeito positivo do tratamento, com isso confirmaram minha suspeitanquenessa crise foi a falta da vit que tomava a
    mais de ano. Novamente obrigada, também a quem escreveu esse blog, dando oportunidade a todas essas pessoas se manifestarem. 55 anos, entrei na menopausa a 3 meses exatos. Alimentação saudável desde sempre, sem vícios. Mais que nunca necessitando de prevenção. Adoraria o contato da autora do Blog.

  34. A anos insisto que minha irmã, faça o uso da vitamina D. Por estar sempre lendo a relatos e pesquisas, que se referem ao tratamento alternativo para EM. Sabemos o quanto é complicado cada surto, tal sofrimento atinge todos nós.
    Peço indicação de um neuro que realize o tratamento em Belo Horizonte.

    Desde já agradeço.

  35. A Indústria farmacêutica fará tudo para sabotar o tratamento com a Vitamina D (barato e eficaz). Não duvido que paguem meios de comunicação, médicos e outros para explanarem contra.

  36. monica, só uma curiosidade: por que está procurando informação sobre o uso da vitamina D na Internet, se estás tão bem? teve algum evento ou efeito adverso? está com alguma insegurança em relação ao tratamento alternativo que estás fazendo?

  37. Outra coisa que esqueci de falar. Quando fazia tratamento convencional o remédio era uma fortuna e de qq jeito tinha que ter dinheiro pq só vivia em falta, era um estresse e se eu fazia pulsoterapia era pq tinha plano pq nunca tinha vaga no sus. Além de com 3 anos de pulsoterapia e fingolimode desenvolvi outras doenças. Enfim, mil vezes a vida que levo agora. Independente dos efeitos que virão no futuro. Pelo menos agora tenho qualidade de vida e posso aproveitar um pouco dela de maneira digna.

  38. Sou portadora de EM desde 2005 e iniciei o tratamento com avonex e vivia mal com os efeitos colaterais e tendo surto e consequentemente fazendo pulsoterapia. Desisti do avonex e parti para um experimento, na época se chamava fingolimode, foram 4 anos com 4 surtos ao ano. Muitas pulsoterapias e toda ruim com os efeitos colaterais, desisti do tratamento. Iniciei com altas doses de vit. D há 7 anos e há sete anos minha vida mudou. Não tive mais surtos e melhorei totalmente, inclusive minhas lesões no cérebro reduziram. Se vc acha que isso tudo não é nada. Td bem. Cada um com sua opinião. Eu sei que sou a prova viva que as altas doses de vit. D tem mudado minha vida.

  39. A EM é uma doença auto-imunitária. Como nas demais doenças autoi-imunitárias encontra-se um excesso de IL-17. A vit (hormônio) D é antagonista natural da interleucina-17.

  40. Rosana, pago 300,00 reais a consulta para um neuro particular por 20 minutos mau olhar para minha cara e 600,00 para a médica do protocolo por 4 a 5 horas de consulta onde por sua vez é explicado todo o tratamento e os retornos, são revistos exames por exames e explicado as melhoras e por sua vez exames que monitoram as possíveis danos colaterais se caso não fizer certo o tratamento. As ressonâncias falam por sí, 3 lesões e em 5 anos de tratamento resta uma só lesão com uma diminuição significativa. Ou é um milagre ou minha médica compra laudos!

  41. Bom tenho EM, sei muito bem o que é e seus terríveis sintomas, dores constantes, cansaço constante, irritação constante e fraqueza constante. Não estou aqui para criticar os remédios convencionais pois tomei e sei muito bem seus efeitos colaterais. Hoje faço tratamento com Vitamina D: Minha vida mudou, não sabia mais como era viver sem dor, sem cansaço e indisposição. Este e outros depoimentos de portadores de EM, deveriam ser levados em consideração. Ao que parece é que temos uma verdadeira fogueira de vaidades e interesses financeiros entres médicos e laboratórios e o paciente é somente uma peça entre o ego e o dinheiro.

  42. Por receio de intoxicação ñ se receita altas doses de vitamina D…mas por qual motivo se receita … sem receio nenhum …essas drogas que intoxicam e q ñ resolvem quase nada, e o q resolvem…é bem menos do q as inofensivas 17.000 UI de vitamina D3?

    Sei de pessoas que estão em remissão … de dermatite atópica …e melhoraram absurdamente de EM só com a dose de 10.000 UI…(ñ toma mais pq ñ existem médicos na cidade dele q façam parte desse protocolo).

    E eu tinha osteoporose diagnosticada em junho de 2010… com dores dis pés a cabeça…onde comecei a tomar diariamente (e tomo até hoje) 10.000UI…e de lá pra cá… sai da osteoporose para osteopenia…e ñ sinto mais nenhuma dor!

    Ñ dá para desacreditar na vitamina D3 qdo vimos que ela realmente nos “cura” de vários males e…principalmente…nos dá qualidade de vida.

    Vc como médico deveria somente se ater…em primeiro lugar…nessas beneses q a vitamina D3 traz à vida de seus pacientes que sofrem horrores com doenças sem “cura” …e q causam sofrimentos terríveis. Aí talvez vc entenda o motivo pelo qual vc deva ñ só receitá-la, mas se colocar na luta por mais estudos sobre a vitamina D3…Seus pacientes lhe agradecerão…
    Abs

  43. Dra. Tenho EM desde 2010, comecei o tratamento convencional, Rebif22, Rebif44, copaxone. Como passei mal utilizando esses medicamentos, não tinha um dia de aplicação do medicamento sem efeito colateral, febre, dor no corpo, corpo rígido, me sentia como se tivesse dormido dentro de uma caixa de sapato. 2 crises em 3 meses em 2016, resolvi tentar a vitamina D, esse mês completou 1 ano de uso. Estou ótima, sem fadiga, sem surtos. O que dizer da vitamina D? Me surpreendeu. Hoje nós 3 ( Eu , meu marido e meu filho tomamos), meu marido melhorou das crises constantes de herpes ( na boca) , nunca mais teve, meu filho que sofria a pelo menos 8 anos de rinite alérgica, nunca mais teve o nariz congestionado ( ele não sentia cheiro) e me disse ” Mãe, como você é cheirosa”, ele ficou tão feliz de poder fazer uma coisa simples, sentir cheiro. Eu tomo 100.000 ui por dia. Meu marido e filho 10.000 . O tratamento é muito seguro, faço exames regulares para saber se está tudo indo bem. E quanto ao preço da consulta? essa eu pago R$450,00 a minha primeira consulta durou 4 horas. É caro? Sim , não é barato, porém , em quatro horas, quantos pacientes um médico em um plano de saúde atende? Ou no Sus, quantos pacientes são atendidos? Se o médico atender cobrando o valor que receberia por uma consulta no plano de saúde, ele não pagaria nem o aluguel da sala.

  44. Shirley,

    para que usar o Caps lock? Quem geralmente gosta de usar isso em seus textos, são: Fanáticos Religiosos, Petistas, Semi Analfabetos e outros revoltados. Sendo assim, não da para levar muito a sério o que você escreve aqui.

  45. O mais estranho é que esses médicos do protocolo não atende nenhum plano de saúde e ainda cobram um absurdo na consulta, muitos alegam que pagam caro no curso …. mas acredito que a visão deles está em arrecadar riqueza mais do que ajudar os portadores.
    Fico a pensar e pessoas que não tem condições de pagar como fica?

  46. Tomo 5.000ui por semana e tem diminuído minha dor em 60% da fibromialgia.
    Meu filho também teve melhora na dermatite atopica dele.

  47. SOU PACIENTE DESSE TRATAMENTO DITO ALTERNATIVO, SOU FISIOTERAPEUTA, 200.000UI/DIA…DOIS ANOS DE TRATAMENTO E DAS 3 LESOES MEDULARES, SO RESTA 1… TENHO RESSONÂNCIAS Q COMPROVAM…ISSO NAO É COMPROVAÇÃO??? TEMOS PACIENTES DE 10 ANOS, 8 ANOS, 5 ANOS… QUEREM O Q???? DUPLO CEGO??? OK, TRAGAM SEUS FAMILIARES P TOMAR PLACEBO E PIORAREM POR LONGOS MESES DE OBSERVAÇÃO E ANÁLISES!!!!
    DA LHE HIPOCRISIA….E O JURAMENTO DE HIPÓCRATES, “NAO DARÁS VENENO A SEUS PACIENTES, MESMO QUE PEÇAM” FICA ONDE????

  48. Boa Noite, queria entender o porque dessa utilização da vitamina D no tratamento da EM. Sou estudante de fisioterapia e em uma discussão em classe me surgiu essa dúvida e ninguém soube me responder. Se possível envia a resposta pro meu email. Grata!

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