Oremos!!!!!!
Vamos ter que rezar muito…
O nome do estudo é bem providencial. ORATORIO.
Depois do sucesso que foi esta droga no ECTRIMS no ano passado, mais dados de subgrupos do estudo fase 3 ORATORIO, usando o Ocrelizumab – anticorpo monoclonal que depleta seletivamente as células B CD20+, foram apresentados numa sessão do ACTRIMS, que ocorreu em New Orleans na semana passada. A mesma droga já tinha se mostrado benéfica para EMRR no estudo OPERA.
Agora, mais uma evidência de que talvez tenham encontrado, finalmente, alguma coisa que mude o curso da EMPP (esclerose múltipla primariamente progressiva)…
O desfecho medido neste trial foi o tempo de início da doença para a progressão da incapacidade de forma sustentada, definida como um aumento do escore de EDSS – Expanded Disability Status Scale, de forma sustentada por no mínimo 12 semanas. Complicadinha esta definição?
É mesmo.
EMPP é assim. Tudo complicado. Quadro clínico estranho, evolução progressiva, métrica de incapacidade difícil de definir, e assim vai…
Além do desfecho primário (acima) – variável onde foi observada redução de risco de 24% com o ocrelizumab (P = 0,0321), outros desfechos secundários, como tamanho das lesões em T2 (7,4% de aumento vs 3,4 redução do baseline, P < 0,0001), taxa de perda volumétrica encefálica (redução de 17,5% de risco, P = 0,02) e melhora na velocidade da marcha (P = .04) também foram estatisticamente diferentes entre os grupos estudados, após um follow-up de 120 semanas dos 732 pacientes avaliados no ORATORIO.
Amém. Finalmente algo bom para EMPP?
E de onde vem este nome? Esperem, vou ver aqui… Já já falo (escrevo…)…
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